“Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio...” (v. 25).

Introdução

O joio produz grãos semelhantes aos do trigo, porém, menores, de cor mais escura. No primeiro período de crescimento, o joio é muito parecido com o trigo. Mas quando a espiga desabrocha, qualquer um pode ver a diferença entre uma planta e a outra. Nota-se a mistura.“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa...” (Mt. 13:30a).

O inimigo semeou o joio no meio do trigo. Seu objetivo sempre foi misturar. Confundir. Tornar tudo comum. Vulgarizar a palavra (boa semente). Na ceifa, tudo se definirá. “... e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro” (Mt. 13:30b).

Desenvolvimento

“dormindo os homens”.Dormir fala, espiritualmente, de acomodação. Ficar na zona de conforto. Comodismo. Quando Jesus nasceu, Belém dormia. Os pastores estavam em vigília pelos seus rebanhos. O mundo está dormente, ignora. “... Jonas, porém, desceu aos lugares do porão e se deitou, e dormia um profundo sono” (Jn. 1:5).

“veio o seu inimigo”. O leão ruge ao nosso derredor. Furiosamente ataca. Sabedor de que lhe resta muito pouco tempo, ele investe contra os servos, dia e noite. ”Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos; assim faremos cessar a obra” (Ne. 4:11).

“e semeou joio no meio do trigo”. A semente da maldade. Parece que ela prevalece. As astutas ciladas do enganador. A trilogia do mal. O mundo, o adversário e carne. Sambalate. “E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará facilmente o seu muro de pedra” (Ne. 4:3).

“e retirou-se”. Sofremos todo tipo de oposição. O mal está organizado. Seu papel é opor-se à obra de Deus. Nossa função é resisti-lo no jejum e na oração. Assim, seremos vencedores. O mundo vive uma noite escura. A igreja precisa ser a luz, ou será pisada. “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg. 4:7).

Conclusão

Vivemos o tempo do fim, o tempo do breve. Os dias se abreviam. O mundo vive a escuridão da noite. A negritude do pecado. O adversário, sabendo que pouco tempo lhe resta, ataca furiosamente o povo de Deus. Com astúcia, ele investe contra a igreja, buscando minar nossa fé e impedir nosso estreito relacionamento com Deus.

Estamos em ativa vigilância. Vivemos o tempo de reconstrução. Estamos tapando as brechas. Betume por dentro e por fora. Quanto mais oposição, mais resistência. O Espírito Santo nos ajuda na nossa fraqueza. Somos vulneráveis, mas o Senhor está conosco; pelo que não temeremos. A vitória é nossa pelo poder do Sangue de Jesus.