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342 – Jacó abençoa os filhos, Gn.49
 

342 – Jacó abençoa os filhos, Gn.49

“Depois chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei...” (v. 1).

Introdução

Jacó reúne seus filhos para abençoá-los, e falar acerca do futuro; os seus derradeiros dias, como tribos de Israel. Ele estava transferindo a herança espiritual; era sua competência fazê-lo. A profecia tem o valor prático. Demoraria muito tempo até que Israel voltasse para a terra de Canaã, e muito mais para a vinda do Messias. Estas profecias deram esperança pela longa espera, trazendo conforto para o povo.

Desenvolvimento

“Depois chamou Jacó...”. Rúben era o primogênito, entretanto, não foi o mais excelente, era inconstante como água. Contaminou o leito de seu pai. Simeão e Levi, irmãos, cujas espadas eram instrumentos de grande violência, mataram varões no seu furor. “Ajuntai-vos, e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel vosso pai” (Gn. 49:2).

“... a seus filhos, e disse...”. Judá será o louvor dos  irmãos e sua mão será sobre o pescoço dos seus inimigos. Judá é um leãozinho. Deita-se como leão velho. O cetro não se arredará de Judá. Ele amarrará seu jumentinho à vide. Referências proféticas ao rei Davi e a Jesus. “Rúben, tu és meu primogênito, minha força...” (Gn. 49:3a).

“... Ajuntai-vos...”. Zebulom habitará no porto dos mares, e será como porto dos navios, e o seu termo será em Sidom. Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos, que viu que o descanso era bom, e a terra era deliciosa, e abaixou o ombro e serviu debaixo de tributo. “... e o princípio de meu vigor...” (Gn. 49:3b).

“... e anunciar-vos-ei...”. Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel. Será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo; que espera na salvação do Senhor. Quanto a Gade, acometerá  a ele uma tropa; mas ele a acometerá por fim.  “... o mais excelente em alteza” (Gn.49:3c).

“... o que vos há de acontecer...”. Jacó profetizava e determinava bênçãos preciosas a respeito dos filhos. Com referência a Asser, disse que seu pão será abundante, e ele dará delícias reais. Assim, com respeito a Naftali, Jacó disse ser uma cerva solta; ele dá palavras formosas. “... e o mais excelente em poder” (Gn. 49:3d).

Conclusão

Restaram os filhos de Raquel. José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. Os frecheiros lhe deram amargura, e o frecharam e aborreceram. Teu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (pastor de Israel). Benjamim é o lobo que despedaça; pela manhã comerá a presa, e à tarde repartirá o despojo.

“... nos dias vindouros” (Gn. 49:1f).