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336 – José anuncia a Faraó a chegada do Pai, Gn.47 |
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“E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações...” (v. 9).
Introdução
José deu visto de entrada para Jacó e sua família no Egito, mas a permissão para a estadia provisória veio de Faraó, que permitiu que habitassem na terra de Gósen. José trouxe seu pai a Faraó, que lhe perguntou a idade. Cento e trinta anos. Poucos e maus. Um conto ligeiro, como diz o salmista. Passou por terríveis provações. Mas o Senhor lhe deu grandes livramentos. E Jacó abençoou o rei e saiu da sua presença.
Desenvolvimento
“E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos...”. Israel veio à presença de Faraó. José fez as honrarias da família. José queria que Faraó conhecesse seu pai. Faraó quis saber a idade de Jacó. Cento e trinta anos, acima da expectativa de vida no Egito. Ele não se vangloriou, seus pais haviam vivido mais. “E Jacó abençoou a Faraó...” (Gn. 47:10a).
“... das minhas peregrinações...”. Jacó queria dar ênfase à sua jornada de vida e suas peregrinações. Seu povo era nômade; que agora estava provisoriamente nas terras do Egito, porém, ele sabia muito bem que ali não era o seu lugar. A promessa do Senhor haveria de cumprir. “... e saiu de diante da face de Faraó” (Gn. 47:10b).
“... são cento e trinta anos; poucos e maus...”. O período de suas peregrinações era de cento e trinta anos. Poucos e maus anos. Lutou bravamente desde o ventre. Desejou ardentemente a bênção e a conquistou. Deus lhe fora fiel e o protegeu por onde andou. “E José fez habitar a seu pai e seus irmãos e deu-lhes...” (Gn. 47:11a).
“... foram os dias dos anos da minha vida...”. Jacó fala sua idade para Faraó. Sua longa jornada trazia as recordações de muitas provações. Ele considerava poucos dias em relação a Abraão e Isaque. Os dias maus marcaram toda a sua trajetória de lutas e embates. “... possessão na terra do Egito, no melhor da terra...” (Gn. 47:11b).
“... e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais...”. Porém, os anos de peregrinações de seus pais foram maiores. Ao longo de todo o tempo, o Senhor sempre esteve ao seu lado. Nada lhe faltou. Era grato a Deus, especialmente quando sua carreira findava. “... na terra de Ramessés, como Faraó ordenara” (Gn. 47:11c).
Conclusão
Antes de morrer, Jacó fez que José lhe jurasse que não seria sepultado no Egito, mas junto à sepultura de seus pais, emCanãa. Faraó era o regente maior no Egito, mas foi José quem de fato governou o país durante o período de crise. Num futuro não tão distante, a linhagem faraônica desapareceria, mas os descendentes de Jacó e os que se identificavam com sua fé, estariam vivos e proclamando a eterna salvação.
“... nos dias das suas peregrinações” (Gn. 47:9f).
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