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317 - Ele me Invocará, Sl. 91
 

“Ele me invocará...” (v. 15a).

Introdução

Abraão era um homem de oração e de intimidade com Deus. Edificou quatro altares (Siquém, Betel, Hebrom e Moriá). Amigo de Deus, foi chamado pai da fé. Moisés tirou o povo do Egito. Ele falava com Deus cara a cara. Foi preservado por Deus; um líder notável. E, recolhido, viu a terra de longe. Josué, pois, fez o povo entrar em Canaã.

Ana não se conformou em ver a lâmpada do templo apagando. Ela orou ao Senhor. O ministério do sacerdote Eli estava envelhecido. Pediu um filho para dá-lo ao Senhor. O rei Ezequias adoeceu e recebeu, pelo profeta Isaías, sentença de morte. Orou ao Senhor, virando-se para a parede, chorando muito. Recebeu mais quinze anos de vida.

Desenvolvimento

“Abraão”. Provado no monte Moriá. O Senhor requereu dele o sacrifício do seu filho Isaque. Sem questionar, coube-lhe atender. Em tudo, foi obediente. Porém, sabia que havia promessa sobre a vida do filho. O pai da fé creu firmemente no Senhor, e não recuou. Sabia que, ao ser morto o filho, Deus era poderoso para trazê-lo de volta.

“Moisés”. Exemplo ímpar de liderança. Enfrentando Faraó, com a ajuda do seu irmão Arão, foi instrumento usado pelo Senhor para libertação da escravidão de Faraó. Ele caminhou com o povo no deserto por quarenta anos. As provisões do Senhor não faltaram. E viu a terra de longe. Dos que saíram do Egito, só Josué e Calebe entraram.   

“Ana”. Assistiu a decadência de um ministério envelhecido. Orou a Deus com lágrimas ao ver que a lâmpada estava se apagando no templo do Senhor. Era estéril. Pediu a Deus um filho, que lhe seria dado para servir a Deus. E não pediu para si. Sua oração visava o bem do povo de Israel. Nasceu o menino Samuel, e ela o entregou ao Senhor.

“Ezequias”. Recebeu uma sentença. Morreria. E nada podia ser feito. Ele teria que colocar em ordem sua casa. A dura realidade que todos nós enfrentaremos. Ele virou o rosto para a parede. Era momento de voltar-se para Deus; o único recurso, o único remédio para curá-lo. Buscou a intervenção favorável do Senhor. E Ezequias foi salvo.

Conclusão    

A oração é um recurso precioso dos meios de graça. Ela rompe distâncias e vai onde nós não podemos ir. Quanto mais oramos, mais temos comunhão com Deus. A oração no Espírito toca o coração de Deus. Nós devemos exercitá-la sem cessar. Não sabemos orar como convém; e o Espírito Santo nos auxilia com gemidos inexprimíveis.  
I    
Temos aprendido que “a igreja que ora é vitoriosa” e os milagres acontecem. Nosso dever é invocar o nome do Senhor. Esta é a função da igreja. A oração quebra grilhões e abre portas. Abraão, Moisés, Ana e Ezequias tiveram experiências notáveis quando invocaram a Deus. E conosco também é assim, pois, sem dúvida, o Senhor é o mesmo.
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“... a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg. 5:1b).