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313 - O Senhor em Israel, Mq. 5
 

“... de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas...” (v. 2c).

Introdução

A cidade de Belém foi escolhida para o nascimento do Salvador. Enquanto a cidade dormia, os pastores estavam na vigília da noite com seus rebanhos. O anjo do Senhor veio trazer a boa nova de grande alegria; na cidade de Davi, havia nascido o Salvador,  Cristo, o Senhor. O sinal que achariam o menino envolto em panos numa manjedoura.

O Senhor estava se fazendo propício, tendo boa vontade para com todos os homens. E toda a hierarquia celestial, uma multidão de anjos, glorifica ao Senhor. Desenvolvia-se o plano de Deus para resgate do homem perdido. Belém era pequena demais, mas, de lá, veio o eterno Salvador, o Rei dos reis, Senhor dos senhores, o Maior entre milhares.

Desenvolvimento

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena demais...”. A primeira menção de Efrata é a referência onde Raquel morreu ao dar à luz a Benjamim, e ser enterrada na estrada de Betel (Gn. 35:16). Assim, apesar de ser uma cidade de pouca expressão, Belém foi sempre considerada a cidade onde Jesus nasceu, cumprindo a profecia de Miquéias.

“... entre as milhares de Judá...”. O Senhor sempre usou as coisas pequenas e simples para confundir os grandes e poderosos. Davi era o menor da casa de seu pai. Quando Samuel veio a Jessé para levantar um rei a Israel, Davi nem participava da reunião. Quando a lâmpada quase  se apagava no templo, o menino Samuel foi chamado.

“... de ti me sairá o que será Senhor em Israel...”. As instalações não eram adequadas para receber o Rei dos reis, o Senhor dos senhores. Ninguém se comoveu. Maria e José estavam desassistidos. O Senhor queria mostrar que a beleza da vida se resume nas coisas mais simples. E Deus não se agrada da ostentação, mas ama a simplicidade.
    
“... e cujas saídas são desde os tempos antigos...”. E desde o Seu nascimento, Jesus deixou as mais expressivas lições. Cumprindo o pacto estabelecido na eternidade com o Pai, Jesus ia viver uma vida humilde, seria conhecido como o filho do carpinteiro, que tinha consciência, desde tenra idade, da sua missão de salvação do homem caído.

“... desde os dias da eternidade”. Jesus, veio da eternidade. Ele nasceu, viveu e sofreu como homem; pôde sentir todas as suas angústias e sofrimentos. Aos doze anos, no meio dos doutores, era admirado pela Sua inteligência e Sua sabedoria. Aos pais, Ele disse: “... Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc. 2:49).

Conclusão   

Maria e José não entenderam. Aquele menino realmente era diferenciado. E era-lhes submisso. No entanto, sua mãe guardava todas as coisas no coração. Um tipo da igreja que guarda tudo no coração. Que não conhece apenas a história, mas, sobretudo, a profecia, o mistério. Que sabe que Ele voltará para nos levar à eternidade.
I   
A realização do Seu ministério foi algo notável. Três anos e meio. Ele operou milagres e grandes maravilhas. Foi o Mestre dos mestres e deixou a mais linda das lições. Tudo que se falar de Jesus é pouco. Grandeza, poder, glória. Nós o amamos do profundo do nosso coração, o que é muito bom. E sem jamais esquecer que Ele nos amou primeiro.
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“... são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq. 5:2d).