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312 - Os Sonhos de Faraó, Parte 2, Gn. 41
 

312 – José interpreta os Sonhos de Faraó, Parte 2, Gn.41

“E que o sonho foi repetido, duplicado duas vezes a Faraó...” (v. 32).

Introdução

Faraó disse a José que teve dois sonhos e não havia ninguém para interpretá-los, mas dele, José, ele, Faraó, ouviu que o mesmo o poderia. José respondeu que não estava nele, mas que Deus daria uma resposta de paz a Faraó. No primeiro, sete vacas gordas e sete vacas magras. As vacas magras comiam as gordas. Após, no sonho, foram vistas sete espigas cheias e sete espigas secas e miúdas. As espigas miúdas engoliam as espigas cheias. Faraó queria compreender.  

Desenvolvimento

“E que o sonho...”. José estava discernindo detalhadamente os sonhos a Faraó. Era uma profecia que o Senhor revelava ao rei do Egito. O Senhor usava José, dando-lhe ciência dos eventos que estavam por vir. Deus falava seriamente, pois, dias difíceis viriam. “Portanto, Faraó proveja agora...” (Gn. 41:33a).

“... foi duplicado duas vezes a Faraó...”. O Senhor duplicou as informações, pois, desejava dar a Faraó um caráter de urgência. É como Deus dissesse “falei uma vez, falei outra”. Como reforço. Ora, Deus sempre falou, em todos os tempos! Quem ouviu? Quem deu crédito? “... dum homem entendido e sábio...” (Gn. 41:33b).

“... é porque esta coisa...”.  Tratava-se de algo que vinha verdadeiramente de Deus. A vontade do Senhor que prevaleceria. Juízos que viriam. Sinais para aqueles dias. Avisos expressos da parte do Todo-Poderoso. José seria usado como arauto. Ele ia ser o emissário de uma boa nova. “... e o ponha sobre a terra do Egito” (Gn. 41:33c).

“... é determinada por Deus...”. No que se referia a ele, o que o credenciava para estar diante de Faraó não era apenas a sua competência. José enfatizou uma conceituação maior, relatando que o motivo exclusivo de seu conhecimento viera do Senhor. “Faça isso, Faraó, e ponha governadores sobre a terra...” (Gn. 41:34a).

“... e Deus se apressa em fazê-la”. José afirma que Deus estava revelando a Faraó que o cumprimento profético seria para poucos dias, e que providências preventivas deveriam ser tomadas. Um plano de contingências deveria ser elaborado, visando antecipar o que viria.“... e tome a quinta parte da terra do Egito...” (Gn. 41:34b).

Conclusão

Uma revelação de Deus foi dada a Faraó. Vacas gordas e espigas cheias simbolizavam sete anos fartos. Vacas magras e espigas miúdas, sete anos de fome sobre toda a terra. Faraó é aconselhado a prover de um hábil administrador sobre a terra do Egito, e a quinta parte seria tomada nos sete anos de fartura. Ajuntar e guardar comida dos bons anos. A fome viria. A palavra foi boa aos olhos de Faraó.

“... nos sete anos de fartura” (Gn. 41:34c).