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305 - A Obra Viva, Hb. 3
 

“Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio...” (v.2a).

Introdução

O profeta Habacuque viveu durante o período de reinado do rei Joaquim, de Judá. Ele provavelmente testemunhou o declínio e a queda do Império Assírio e a derrota de Nínive. E, possivelmente, foi contemporâneo do profeta Jeremias; alguém que não se contaminou com as práticas abomináveis e pecaminosas dos dias que viveu.

O profeta se preocupava com a desobediência do povo aos mandamentos de Deus. Ele viveu num período de crise espiritual, onde o povo de Israel estava perdendo a sua identidade. E toda essa situação fez com que o profeta questionasse ao Senhor com relação a uma evidente indiferença de Deus com a dura realidade de sua época.

Desenvolvimento

“Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi...”. Os avisos expressos de Deus, em todas as épocas, nunca faltaram. Não foi em nada diferente nos dias do profeta Habacuque. Havia temor no seu coração, mas no coração do povo, nem tanto, pois viviam de apatia e frieza espiritual. Como nos dias atuais, eles ouvem, mas são desprezadores.

“... aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos...”. A oração do profeta, como nós oramos hoje, é por avivamento espiritual. O homem destes dias perdeu o interesse pelas coisas do Senhor. As mentes estão cauterizadas pelo pecado. Deus realiza a Sua obra no meio dos servos fiéis. Temos ciência do momento decisivo que vivemos.

“... no meio dos anos a notifica...”. Os anos estão passando e o Espírito Santo fala diariamente às igrejas. As revelações do Senhor são abundantes no meio do Seu povo. O convencimento do Espírito Santo é a maior evidência de que a obra do Senhor é viva no nosso coração. Conhecemos o momento profético. Jesus vem!
    
“... na ira lembra-te da misericórdia”. O juízo do Senhor virá para o mundo e para a igreja do tempo do breve. Para o mundo, reprovação, perdição e condenação. Para a igreja, aprovação, vitória e grande salvação. O mundo, dormente, ignora os dias derradeiros. E a igreja, triunfante, aguarda ansiosamente o grande dia que logo virá!

Conclusão    

O mundo não tem respeito nem temor de Deus. Alienado, vive escravizado pelos valores carnais e efêmeros desta vida, que passa como um conto ligeiro. Em sua loucura, desconhece que lhe virá duas mortes: A física e a espiritual. Para o ímpio,  espera-lhe a perdição. Incorrigível e sem afeto natural, não sabe que o pior lhe virá.  
I    
Não somos donos do tempo. Os dias transcorrem rapidamente. Aproxima-se mais e mais o grande e terrível dia do Senhor. O grande dia para a igreja fiel, os salvos e remidos no precioso Sangue do Cordeiro. Para o mundo e o ímpio, o terrível dia, que lhes sobrevirá como um ladrão de noite. Ficarão a perplexidade e a grande surpresa.
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“... dos anos, no meio dos anos, a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hb. 3:2b).