“E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra...” (v. 16).

Introdução

Partiu de Betel, e no caminho para Efrata, Raquel teve seu segundo filho, que lhe custou a vida. Em seu último fôlego, chamou a criança Benoni, “filho da minha tristeza”, mas Jacó rejeitou sua escolha. O seu nome seria Benjamim, que significa “filho da mão direita”. O segundo filho de Raquel foi o único na família de Jacó que nasceu ao sul de Harã. E Jacó sepultou a Raquel no caminho de Efrata, que é Belém.

Desenvolvimento

“E partiram de Betel...”. Outra vez o Senhor se revela a Jacó, vindo de Padã Arã. O Senhor lhe reafirma quanto às promessas feitas a Abrão, Isaque e à sua vida. Aquele lugar era Betel. Jacó, com a sua família, parte dali. Ele passaria por mais uma dura prova e choraria. “E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto...” (Gn. 35:17a).

“... e havia ainda um pequeno espaço de terra...”. Se dirigiam para Efrata, Belém, que significa “a casa do pão”. Ainda tinha um curto trecho a percorrer. Raquel estava para dar à luz. As parteiras diziam que o parto seria trabalhoso. Nasceria o último filho de Jacó. “... lhe disse a parteira: Não tenha medo...” (Gn. 35:17b).

“... para chegar a Efrata...”. Belém é uma cidade profética, onde nasceu Davi e Jesus, o Salvador. A casa do pão é a revelação de Jesus, o pão vivo que desceu dos céus “... o pão da vida...” (Jo. 6.35). Raquel, a esposa amada de Jacó, ia gerar mais um filho. E seria motivo de choro. “... porque também este filho terás” (Gn. 35:17c).

“... e teve um filho Raquel...”. Raquel teve um filho, num parto complicado e muito trabalhoso. Nasceu um menino, ao qual ela deu o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza”. Mas Jacó chamou o menino de Benjamim, “filho da mão direita”. “E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu)...” (Gn. 35:18a).

“... e teve trabalho em seu parto”. Saiu-lhe a alma, porque morreu. Foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. E Jacó pôs uma coluna sobre sua sepultura, e um memorial. O choro de Raquel (Jr. 31:15) foi usado como tipologia da agonia que atingiria à nação indo ao cativeiro. “... chamou o seu nome Benoni...” (Gn. 35:18b).

Conclusão

Assim, Jacó teve doze filhos. Os filhos de Léia: Rubem, o primogênito de Jacó, depois Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom. Os filhos de Raquel: José e Benjamim. Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali. Os filhos de Zilpa, serva de Léia: Gade e Aser. Jacó tinha também filhas, mas consta apena o nome de uma, Diná. As doze tribos de Israel têm os nomes de dez filhos de Jacó, e dos dois filhos de José.

“... mas seu pai o chamou Benjamim” (Gn. 35:18c).