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284 - O Altar de Betel, Parte-1, Gn. 35
 

“Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali...” (v. 1).

Introdução

O Senhor esteve com Jacó na intensidade do seu sofrimento espiritual, produzido pelo crime contra Diná, sua filha, e pelos crimes cometidos por seus filhos contra Siquém (capítulo 34). Jacó, por determinação do Senhor, deveria subir a Betel, edificar um altar de adoração a Deus. A escalada a Betel seria de enorme relevância, porque, ali, o Senhor se revelou a Jacó em sonhos pela primeira vez. E ele não sabia.

Desenvolvimento

“Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te...”. Jacó era um homem afeito às situações adversas. Foi forjado assim. Sabia conviver com as adversidades. O Senhor lhe dá uma ordem para levantar. Deus não se agrada de quem se assenta e fica lastimando. “Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam...” (Gn. 35:2a).

“... sobe a Betel...”. Jacó recebe a ordem para subir a Betel, que, sem dúvida, era um lugar muito especial para ele. Foi ali que teve seu primeiro encontro com Deus. Referência ao sonho da escada, cujo topo tocava os céus, e os anjos subiam e desciam por ela. “... Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós...” (Gn. 35:2b).

“... e habita ali...”. OSenhor o manda habitar ali. Se estabelecer em Betel, a casa de Deus. Fazer morada. Davi dizia “... no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão...” (Sl. 27:5). No oculto do tabernáculo, segurança. Esconderijo secreto onde estamos guardados. “... e purificai-vos, e mudai os vossos vestidos” (Gn. 35:2c).

“... e faze ali um altar ao Deus que te apareceu...”. Edifica um altar. Era a ordem. Abraão edificou quatro altares: Siquém (ombro), Betel (casa de Deus), Hebrom (unido) e no monte Moriá (prova). Muito relevante. Deus queria ter com Jacó permanente comunhão. “E levantemo-nos, e subamos a Betel...” (Gn. 35:3a).

“... quando fugiste da face de Esaú teu irmão”. Jacó jamais esqueceria aqueles dias difíceis. Fugir do irmão e viver exilado vinte anos. E, depois, voltar e reencontrar o irmão. A operação de um grande milagre na reconciliação. “... e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia...” (Gn. 35:3b).

Conclusão

Em Betel, Deus se revelou, primeiramente, quando ele fugiu de Esaú. Em sonhos, viu os anjos subindo e descendo na escada que chegava aos céus. Deus lhe prometeu cuidados e trazê-lo de volta à sua terra. No retorno, após rever Esaú e ter as diferenças entre eles sanadas, o Senhor lhe manda levantar outro altar em Betel. Era a confirmação de que, a partir daquele dia, ele se dedicaria totalmente a Deus.

“... e que foi comigo no caminho que tenho andado” (Gn. 35:3c).