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281 – O Lugar Santíssimo do Tabernáculo (Hb. 9)
 

“Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue...” (v. 7a).

Introdução

Era chamado de segundo Tabernáculo ou segunda Tend    a, lugar onde a glória e a presença do Senhor residiam sobre a Arca da Aliança. Correspondia à sala interna, para o lado ocidental (o lado esquerdo). Era chamado Santo dos Santos, ou o Lugar Santíssimo, onde somente o Sumo Sacerdote podia entrar uma vez por ano.

A Arca era chamada de “Arca do Concerto” ou “Arca do Testemunho”. A designação faz referência às tábuas da Lei que ficavam armazenadas dentro dela. Essas tábuas continham as prescrições da aliança do Sinai. Também dentro da Arca continham um vaso com o maná (tipo da palavra) e a vara de Arão (governo do Espírito Santo).

Desenvolvimento

“As Tábuas da Lei”. Continham as tábuas de pedra dadas a Moisés no Monte Sinai, com os dez mandamentos, que eram preceitos divinos que deveriam ser observados por todo o povo. Elas ficavam dentro da Arca, no interior do Tabernáculo, no Lugar Santíssimo. Tinham por objetivo trazer à memória de todo o povo de Israel que a lei fora transmitida como ensinamento e estatuto perpétuo à nação na Antiga Aliança.

“O Vaso com o Maná”. O maná foi o alimento dado por Deus na caminhada do Seu povo no deserto, por quarenta anos. É o alimento espiritual, da provisão de Deus para os Seus servos. É um tipo de Jesus; o alimento vivo que desceu do céu para nosso sustento diário. O maná era um memorial de como Deus sustentou Seu povo andando no deserto. Jesus, pois, é nosso maná espiritual, nosso suprimento eterno.

“A Vara de Arão”. Referência à vara seca de amendoeira que floresceu pelo poder de Deus na Tenda da Congregação, quando houve um conflito de liderança no meio do povo de Israel. Era um sinal ao povo, que age quando tudo está seco e sem vida. Jesus é “... como raiz duma terra seca...” (Is. 53:2), a vara que floresceu e deu fruto.
Ação e governo do Espírito Santo, que apontam para morte e ressurreição de Jesus.

Conclusão   

O Santo dos Santos era o cômodo mais íntimo do Tabernáculo. E Deus não permitia que outra pessoa entrasse no tabernáculo, senão o Sumo Sacerdote. Assim, o povo podia entrar no Lugar Santíssimo apenas representado pelo Sumo Sacerdote, que oferecia o Sangue da expiação pelo pecado do povo; e a nação tinha a justificação.

Ao morrer na cruz, Jesus nos consagrou um novo e vivo caminho pelo véu da Sua carne. Ao derramar Seu Sangue, entregou Sua vida por amor o mundo. Quando expirou na cruz, “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mt. 27:51), e todos poderiam acessar o Lugar Santíssimo, justificados para entrar à Sua presença.
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“... que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo” (Hb. 9:7b).