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280 - O Encontro de Esaú e Jacó, Parte 4, Gn 33
 

280 – O Encontro de Esaú e Jacó, Parte 4, Gn. 33

“Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus...” (v. 11).

Introdução

Jacó reforça o seu insistente pedido a Esaú, solicitando que ele recebesse a bênção, um presente que lhe trazia. O Senhor havia enriquecido a Jacó. Ao longo de vinte anos, o Senhor o fez prosperar. A graça do Senhor lhe fez ser bem sucedido. Deus deu-lhe tudo. Esaú, humildemente, foi capaz de perdoá-lo, pois, Deus mudou o seu coração. O perdão restitui o elo perdido, restaura sonhos, liberta a alma, cura a dor.

Desenvolvimento

“Toma, peço-te...”. Jacó, numa postura de humildade, pensava que, ao oferecer presentes ao seu irmão, amenizaria uma possível retaliação de sua parte. Mas, na realidade, o Senhor havia operado no coração de Esaú, retirando ressentimento e mágoa, libertando-o. “Ora passe o meu senhor adiante de seu servo...” (Gn. 33:14a).

“... a minha bênção...”. Jacó insistia que ele recebesse a sua dádiva. Esta era a sua estratégia. Queria demonstrar para Esaú que almejava a reconciliação. A maturidade vem com o passar dos anos. Jacó havia mudado. Deus operou amorosamente em seu caráter, transformando-o. “... e eu irei como guia pouco a pouco...” (Gn. 33:14b).

“... que te foi trazida...”. Jacó compreendeu que a providência a ser tomada para aquele momento era esta. Em relação a Esaú, no momento crítico do encontro, ele se colocava numa condição inferior e servil, mostrando sinceridade e humildade.  “... conforme ao passo do gado que está diante da minha face...” (Gn. 33:14c).

“... porque Deus graciosamente ma tem dado...”. Desejava enfatizar que tudo o que lhe ocorrera era plano de Deus traçado para a sua vida. Que fora alvo da graça, da misericórdia e bondade de Deus. E reconhecia não ser merecedor. Deus lhe fora favorável e o fez prosperar. “... e conforme ao passo dos meninos...” (Gn. 33:14d).

“... e porque tenho de tudo...”. Ele tinha de tudo. O temor do Senhor nos faz descobrir que a graça de Deus é tudo. Paulo, vivendo momentos de grandes provas, ouviu o Senhor lhe dizer que bastava a Sua graça, o favor imerecido. E Deus, em sua nobreza, doa a todos nós. “... até que chegue a meu senhor em Seir” (Gn. 33:14e).

Conclusão

Esaú realizou o mais belo gesto que Jesus nos ensinou na cruz: o perdão. “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o fazem...” (Lc. 23:34). Perdoar é um ato corajoso e fortalecedor. Jacó tornou-se alvo da graça de Deus. O favor que não merecia. Jacó dizia que graciosamente Deus lhe deu todas as coisas; que ele tinha de tudo. Nada lhe faltava. Sobretudo a promessa, a herança que ia transmitir aos filhos.

“... E instou com ele, até que a tomou” (Gn. 33:11f).