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277 - O Átrio do Tabernáculo, Ex. 27
 

277 – O Átrio do Tabernáculo (Ex. 40)
    
“E aconteceu no mês primeiro, no ano segundo, ao primeiro do mês...” (v.17a).

Introdução

O Átrio era uma área externa do tabernáculo, onde todos podiam entrar exceção feita aos leprosos e os impuros. O Átrio era envolto por cortinas de linho fino retorcido, que eram sustentadas por cinquenta e seis colunas que rodeavam todo o pátio. As bases das colunas eram de bronze, os ganchos e as vergas eram de prata.

Havia uma porta que dava acesso à parte interna do átrio, que ficava ao leste. Ela era coberta por um reposteiro, uma cortina que servia de porta. O reposteiro era feito de tecido azul, púrpura e carmesim, com linho fino retorcido, que exigiu o trabalho de um bordador. O reposteiro da porta era sustentado por quatro colunas.

Desenvolvimento

“Os Animais para o Sacrifício”. O objetivo do sacrifício era expiar o pecado, para o que o ofertante pudesse receber o perdão e ser aceito diante de Deus. Um animal macho era sacrificado. Podia ser um carneiro, um bode, um boi ou uma rola, ou um pombinho. A oferta deveria ser sem mancha ou defeito. “... e sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb. 9:22). E o sangue era derramado ao redor do altar.

“O Altar dos Holocaustos”. Feito de madeira de cetim (humanidade de Jesus), revestido de bronze (justiça) e postado à entrada do tabernáculo era o móvel central no culto diário. Todo dia, ao menos duas vezes, pela manhã e ao entardecer, os sacerdotes ofereciam a Deus sacrifícios em favor do povo, e que eram totalmente queimados sobre este altar. Eram feitos o sacrifício animal e as ofertas de manjares.

“A Bacia de Bronze”. Local onde os sacerdotes se purificavam para ministrarem perante o Senhor. Era comum que os pés e mãos dos sacerdotes se sujassem devido aos sacrifícios de animais que eram feitos todos os dias no tabernáculo. Seria uma verdadeira afronta os sacerdotes adentrarem àquele ambiente com pés e mãos sujos, contaminando o lugar. Eles precisavam se lavar, sob o risco de serem mortos.

Conclusão    

Ao passarmos pela porta de entrada (Jesus), alcançamos nossa primeira experiência com Deus: a salvação pela justificação do Sangue do Cordeiro. Pelo fogo do altar, somos redimidos de nossas falhas. O Cordeiro foi imolado. Quando Abraão e Isaque subiram ao monte, o Senhor poupou a dor de Abraão. Mas não poupou a Sua.
I    
Assim, temos motivos para clamar, diariamente, pelo poder do Sangue de Jesus e ser redimidos de cada pecado (pecado tem nome). Lavados pela água (palavra revelada), podemos exercer o sacerdócio universal do crente. Cordeiro sem mácula foi morto, rasgou o véu do templo, de alto a baixo, o novo e vivo caminho abriu-nos.
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“...que o tabernáculo foi levantado” (Ex.40:17b).