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276 – O Encontro de Esaú e Jacó, Parte 2, Gn. 33
 

276 – O Encontro de Esaú e Jacó, Parte 2, Gn. 33

“Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se...” (v. 4).

Introdução

Nenhum laço rompido pode ser restaurado se não há iniciativa de alguém, em indicar que deseja um concerto. Jacó sinalizou que desejava restaurar a comunhão com Esaú, seu irmão, humilhando-se. Esaú também se humilhou. Ele tinha motivos para ter raiva de Jacó. Esta humildade contribuiu para a restauração da amizade entre os irmãos. As lembranças passadas, as mágoas, o ódio, tudo ficou para trás.

Desenvolvimento

“Então Esaú correu-lhe...”. Coube a Esaú, em retribuição à humildade de seu irmão, também se humilhar e tomar a iniciativa de correr ao seu encontro. Um milagre estava ocorrendo. Laços de inimizades, de maldição e extremo ódio eram desfeitos. “Depois levantou os seus olhos, e viu as mulheres, e os meninos...” (Gn. 33:5a).

“... ao encontro...”. Aconteceu o bom encontro entre os irmãos. O que para Jacó poderia ser uma enorme tragédia, se converteu num grande milagre. O Senhor Deus tem o poder de transformar uma situação tremendamente adversa e contraditória em algo favorável e edificante. “... e disse: Quem são estes contigo?...” (Gn. 33:5b).

“... e abraçou-o...”. Ao ser abraçado amorosamente por seu irmão, Jacó sentiu que realmente Deus estava mais uma vez operando em seu favor, que, sem dúvida, um milagre ocorria. Sua alma foi renovada. Teria mais um motivo para ser grato a Deus. “... E ele disse: Os filhos que Deus graciosamente tem dado a teu servo” (Gn. 33:5c).

“... e lançou-se sobre o seu pescoço...”. Com seu gesto, Esaú estava expressando que, no tocante a ele, a comunhão com Jacó estava restabelecida. O elo perdido foi restaurado. Doravante viveriam em novidade de vida. Assim, os dias de negritude haviam ficado para trás, tudo se fez novo. “Então chegaram as servas...” (Gn. 33:6a).

“... e beijou-o...”. O beijo simboliza o grau de respeito, intimidade e amor. O texto “Beije-me ele com os beijos da sua boca...” (Ct. 1:2) fala do amor do esposo (Jesus) por Sua esposa (igreja fiel). Apesar dos problemas passados, Esaú amava seu irmão, e a reciproca era verdadeira. “... elas, e os seus filhos, e inclinaram-se” (Gn. 33:6b).

Conclusão

Esaú se apressou espontaneamente em ir ao encontro de Jacó. Com humildade, ele tomou a iniciativa. Não há dor que dure para sempre; o tempo é o melhor remédio para curar e cicatrizar feridas. A atitude de Esaú foi tão amigável que ficou evidente o trabalho de Deus em mudar seu coração. O que ocorreu foi resultado de oração. Deus ouviu a intercessão de Jacó. Algo notável foi promovido para o louvor de Deus.

“... e choraram” (Gn. 33:4f).