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268 - Jacó Envia Mensageiros a Esaú, Gn. 32
 

“E ordenou-lhes, dizendo: Assim direis a meu senhor Esaú...” (v. 4).

Introdução

Após fazer aliança com Labão, Jacó seguiu viagem para terra de seus pais. Passara os últimos vinte anos servindo a Labão e se escondendo da ira de Esaú. Teve um encontro com os anjos de Deus em Maanaim, no “acampamento dos anjos”, numa segunda experiência com os enviados de Deus. Gozando de proteção, tanto na saída quanto no retorno, Jacó esteve com os anjos de Deus. Aí enviou mensageiros a Esaú.

Desenvolvimento

“E ordenou-lhes, dizendo...”. Jacó envia mensageiros a seu irmão. O seu temor deu lugar à confiança. Orou ao Senhor e relembrou as Suas promessas. Reconheceu não ser digno diante das misericórdias e fidelidade de Deus. Estava temeroso, mas cria no Senhor Deus. “E tenho bois e jumentos, ovelhas, e servos e servas...” (Gn. 32:5a).
    
“... Assim direis a meu senhor Esaú...”. Merece destaque a forma humilde com que Jacó se dirigiu a Esaú. Ele havia comprado o direito de primogenitura de Esaú e enganado a seu pai para ser abençoado em seu lugar; mas, agora, a situação que se apresentava era desfavorável. “... e enviei o anunciar a meu senhor...” (Gn. 32:5b).

“... Assim diz Jacó, teu servo...”. Agora, em sua mensagem, Jacó tinha adotado uma posição servil em relação a seu irmão, que havia sido seu opositor durante muitos anos; demonstrado que seu caráter realmente havia mudado. Sua postura agora era de reconciliação e visava a paz. “... para que ache graça em teus olhos” (Gn. 32:5c).

“... Como peregrino morei com Labão...”. Embora Deus lhe tivesse prometido proteção e amparo, e ter experimentado dos Seus cuidados em todo o tempo em que esteve em Padã Arã, ainda assim, Jacó se viu fragilizado diante de Esaú e dos que vinham com ele. “E os mensageiros voltaram a Jacó, dizendo...” (Gn. 32:6a).

“... e me detive lá até agora”. A atitude de Jacó demonstra que ele havia entendido a sua falha contra Esaú. E dizia: “... Eu o aplacarei com o presente que vai diante de mim, depois verei a sua face...” (Gn. 32:20), denotando o seu sentimento de culpa. “... Fomos a teu irmão Esaú; e também ele vem para encontrar-te...” (Gn. 32:6b).

Conclusão

O temor de Jacó deu lugar a uma grande confiança em Deus. Havia se transformado num homem de oração. Ele orou e relembrou as promessas do Senhor para com a sua vida. Reconheceu as misericórdias e a fidelidade de Deus. O homem enganador e dissimulado ia morrer. Durante o tempo em que ficou em Padã Arã, Deus trabalhou seu caráter, aperfeiçoando sua fé nos sofrimentos e nas suas provações.

“... e quatrocentos varões com ele” (Gn. 32:6c).