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263 - O Projeto do Tabernáculo, Ex. 25
 

“E me farão um santuário...” (v.8a).

Introdução

O Senhor sempre desejou se relacionar de um modo Íntimo com o Seu povo. O tabernáculo foi construído para que Deus habitasse nele e se encontrasse com os filhos de Israel. A construção requereu a participação do povo, por meio de ofertas voluntárias; a relação tipológica entre esta edificação e a igreja fiel do Senhor Jesus.

O projeto do tabernáculo teve origem na eternidade, e a sua construção se efetivou mediante a participação do povo de Israel, por meio de ofertas alçadas e voluntárias de ouro, prata, cobre, púrpura, carmesim e linho fino. A igreja do tempo do breve também é edificada pela participação de servos fiéis que buscam agradar ao Senhor.

Desenvolvimento

“E me farão um santuário...”. O tabernáculo era a casa de Deus, Sua morada, Sua habitação, a tenda da congregação. As cortinas azuis, púrpura, com fios carmesins, ouro puro e um véu que dividia os seus dois compartimentos. Era o caminho para Deus, cujos sacrifícios pacíficos proporcionavam a expiação, a purificação, o perdão e a justificação necessários para que o ofertante tivesse aceitação em Sua presença.

“... e habitarei...”. O rito sacrificial se apresentava por meio de sacrifícios primários. A adoração começava com a oferta de purificação, ênfase especial ao sangue pela morte da ovelha inocente, mostrando a necessidade de expiação, de o ofertante ser perdoado e purificado por Deus. Seguia-se o holocausto, o queimar o animal inteiro, concluído com a oferta de paz, na qual o adorador era justificado das suas falhas.

“... no meio deles”. A expiação levava ao perdão, santificação e comunhão com Deus, cujo relacionamento foi preservado pelo ritual sacrificial do tabernáculo, possibilitando, assim, que o criador habitasse com Seu povo justificado. Estabelecia-se, desta forma, a aliança de Deus com o povo de Israel, cujos propósitos seriam, em tempos distantes, cumpridos pelo Senhor Jesus na oferta perfeita da cruz.

Conclusão

Moisés edificou o tabernáculo conforme todas as determinações dadas pelo Senhor. Detalhadamente, ele seguiu o modelo que havia recebido no monte. Era a tipologia, uma sombra da pessoa e da obra redentora de Jesus Cristo. “Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem” (Hb. 8:2).
I    
No Novo Testamento, Jesus é a tipologia do Tabernáculo e do Templo de Jerusalém. Quando derramou Seu Sangue no calvário, o véu rasgou-se de alto a baixo, e Ele passou a ser o nosso Sumo Sacerdote, pertencente a uma ordem da eternidade, tornando-se assim, definitivamente, a propiciação pelos pecados da Sua igreja fiel.
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“... e habitarei no meio deles” (Ex. 25:8b).