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242 - Jacó é Jurado de Morte por seu Irmão, Gn. 27
 

242 – Jacó é Jurado de Morte por seu irmão, Gn. 27

“E Esaú odiou a Jacó por causa daquela bênção...” (v. 41).

Introdução

Esaú estava aborrecido e muitíssimo indignado; com ódio de morte de seu irmão por ter perdido o direito à primogenitura; que trocara por um prato de lentilhas, quando vinha do campo faminto. Menosprezou a bênção. Pensava, pois, em seu coração, que, ao chegar o luto por seu pai, certamente mataria a Jacó. Porém, enquanto seu pai estivesse vivo, não lhe daria tamanho desgosto. Maquinava o mal.

Desenvolvimento

“E aborreceu Esaú odiou a Jacó...”. Esaú estava muito zangado, excessivamente indignado, e com grande ódio em seu coração por seu irmão Jacó. E respirando ameaças de morte, parecia que nada aplacaria seu sentimento de revolta. “E foram denunciadas a Rebeca estas palavras de Esaú, seu filho mais velho...” (Gn. 27:42a).

“... por causa daquela bênção...”. O motivo era que Jacó o enganara, roubando-lhe o direito da bênção de primogenitura, quando voltava do campo, por demais faminto. Ele teve uma postura materialista e carnal, desprezando algo de tanto valor. “... e ela enviou, e chamou a Jacó, seu filho menor, e disse-lhe...” (Gn. 27:42b).

“... com que seu pai o tinha abençoado...”. O certo é que, desejando depois a bênção, não a conquistou, pois se tornara fornicario e profano, ainda que em lágrimas a buscasse. O Senhor não agradou do seu comportamento, e o rejeitou. “... Eis que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, propondo matar-te” (Gn. 27:42c).

“... e Esaú disse no seu coração...”. No profundo do seu coração, dando vazão ao sentimento de ira, Esaú arquitetava um plano maligno, que visava trazer um grande dano para seu irmão, em retribuição por havê-lo enganado e usurpado o seu direito à bênção. “Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz, e levanta-te...” (Gn. 27:43a).

“... Chegar-se-ão os dias de luto de meu pai...”. Certamente os dias de luto por seu pai haveriam de chegar. Não importaria se tardasse. Tratava ser uma questão de tempo. E, assim, imaginava Esaú, os dias de acertar as contas com seu irmão Jacó se tornariam realidade. “... acolhe-te a Labão meu irmão, em Harã” (Gn. 27:43b).

Conclusão

O aborrecimento de Esaú com seu irmão Jacó trouxe-lhe sentimentos de irritação e frustração. No coração, muito ódio e amargura. Certamente, após a morte de seu pai, vingar-se-ia de Jacó. Este era o seu plano. A despeito de desprezar a bênção, depois a desejou. Nós aprendemos com Esaú como não proceder. Deus não tem parte com infiéis, e nem com os que não sabem discernir entre o vil e o precioso.

“... e matarei a Jacó meu irmão” (Gn. 27:41f).