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221 - A Grande Salvação, Is. 38
 


“Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura...” (v.17).

Introdução

O Senhor usa de enorme misericórdia com os seus servos. Ezequias, a despeito de ser rei em Israel, era um homem que amava ao Senhor e temia o Seu Nome. Passou por grande amargura. Mas elas fazem parte da história da nossa vida. Provado, mas, em tudo, o Senhor o honrou. “Porque não te louvará a sepultura...” (Ez. 38:18a).

Ezequias foi alvo do grande amor do Senhor, e foi poupado. Conquistou uma grande salvação. O Senhor lhe deu um grande livramento e ele teve escape da morte. Os seus dias foram acrescidos. Os vivos, estes sim, glorificam o nome do Senhor. Pois a campa fria, a tumba não pode fazê-lo. “... nem a morte te glorificará...” (Ez. 38:18b).

Desenvolvimento

“Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura...”. Quando a Palavra fala de paz, ela faz uma referência extraordinária à pessoa der Jesus. Ele é o príncipe da paz. Nos momentos difíceis, expressamos “não tem jeito. Impossível”. É neste instante que Deus vai operar. “... nem esperarão em tua verdade...” (Ez. 38:18c).

“... tu porém tão amorosamente abraçaste a minha alma...”. A alma do homem tem sede do Deus vivo. O abraço da alma é a expressão do grande amor de Deus. O grande amor do Pai, que nos deu o que Ele tinha de mais precioso: Seu único Filho. Poupou-nos, mas não poupou Sua dor. “... os que descem à cova” (Ez. 38:18d).

“... que não caiu na cova da corrupção...”. Deus não permitiu, naquele instante, que Ezequias descesse à cova. Jesus, em Betânia, mandou que a pedra fosse removida. A dureza teria que ser retirada. Depois disse: “Lázaro, vem para fora”. Para espanto de todos, o morto tornou a viver. “O vivente, o vivente, esse te louvará...” (Ez. 38:19a).

“... porque lançaste para trás das tuas costas...”. A demonstração inconfundível do grande amor de Deus, que poupou Abraão no cume do monte Moriá. Mas não poupou Sua própria dor no monte do Gólgota. Jesus tornou-se a vítima inocente, para nos dar perdão e uma grande salvação. “... como eu hoje o faço...” (Ez. 38:19b).

Conclusão    

Uma amargura, uma enorme dor podem ser resultados de grandes livramentos e de uma grande vitória. Todos nós estamos sujeitos a adversidades e reveses. Eles fazem parte da jornada da vida e ninguém está isento. A experiência de Ezequias serve para revigorar nossa fé. As soluções vêm de Deus. “... o pai aos filhos...” (Ez. 38:19c).
I
A palavra de Deus retrata a história de um grande amor, de uma misericórdia sem fim. A operação do Senhor em nosso favor é marcante e notória. Jesus tomou sobre si a nossa culpa, nossas mazelas e nosso pecado. E trouxe-nos uma eterna salvação. E um novo e vivo caminho foi aberto. “... fará notória a tua verdade” (Ez. 38:19d).
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“... todos os meus pecados” (Ez. 38:17e).