HOME       INSTITUCIONAL       FOTOS       VÍDEOS       RELATÓRIOS       CARTÕES      BÍBLIA ON-LINE      RÁDIO MAANAIN




 

 
 
202 - O Altar de Moriá, parte 1, Gn. 22
 

202 – O Altar de Moriá, Parte 1, Gn. 22

“E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas...” (v. 2).

Introdução

Após esperar vinte e cinco anos para ver uma promessa de Deus se cumprir na sua vida, o Senhor lhe pede o que lhe foi dado. O que fazer? Como agir? Aquela, sem dúvida, era a maior provação da vida de Abraão. Deus havia requerido o filho da promessa, a maior riqueza que ele possuía. Abraão, por obediência e fé, atendeu ao Senhor. Esta é a tipologia do calvário, gólgota, onde o Cordeiro de Deus seria morto.

Desenvolvimento

“E aconteceu depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão...”. O Senhor prova a Abraão. Requere dele o seu maior bem, o filho da promessa, o filho da velhice. Como avaliar a sua dor? Doar o bem mais precioso que tinha? “Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento...” (Gn.22:3a).

“... e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui”. Ao ser chamado, Abraão se apresenta prontamente. Eis-me aqui. Desejo de ouvir Deus falar. Servo não discute. Disposição para atender. Nosso maior prazer está nisto. “... e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e fendeu a lenha para o holocausto...” (Gn. 22:3b).

“E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque...”. Abraão é a tipologia do Pai. O único Filho, a pessoa bendita do Senhor Jesus. O encontro da eternidade. Pacto selado. O Senhor daria o que Ele tinha de mais precioso: o Filho amado, para a nossa salvação. “... e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera” (Gn. 22:3c).

“... a quem amas, e vai-te à terra de Moriá...”. O Senhor sabia o quanto Abraão amava seu filho. Deus queria testá-lo quanto à sua prontidão em obedecer. Ele ia aprender que obedecer é melhor do que sacrificar. Na obediência, tornamo-nos agradáveis a Deus. “... Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos...” (Gn. 22:4a).

“... e oferece-o ali em holocausto...”. Oferecer seu filho em sacrifício a Deus. Aroma e incenso suaves às Suas narinas. Oferta de amor. Daria o maior bem da sua vida. O filho da promessa. Se Deus estava requerendo, seu papel era atender. Abraão cria em milagres. Tinha plena confiança em Deus. “... e viu o lugar de longe” (Gn. 22:4b).

Conclusão

Deus estava falando com Abraão. Ele ouvia e atendia. Na provação, não temos o que falar. Experimentamos o silêncio, tanto de Deus, como o nosso. Deus não nos deve explicação para que a prova nos aconteça. Ficamos em silêncio porque não temos o que dizer. Deus não se impressiona com palavras, sejam de amor ou de confiança. Ele quer mais que palavras. Deus quer que nós mudemos nossos corações e mentes.

“... sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn. 22:2d).