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198 - A Intercessão, Gn. 18 |
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198 – A Intercessão, Gn. 18
“E chegou-se Abraão dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?” (v. 23).
Introdução
Abraão recebe a visita de dois anjos em sua tenda. Conversam longamente e comem juntos. Os anjos, então, partem na direção de Sodoma e Gomorra. Estas cidades estavam cheias de pecado, imoralidade e injustiça. Deus revela a Abraão os seus planos de trazer juízo sobre elas. Sodoma e Gomorra seriam destruídas. Desta forma, por amor de Ló e sua família, Abrão levanta uma intercessão ao Senhor Deus.
Desenvolvimento
“... Destruirás também o justo com o ímpio?”. Na realidade, existe diferença do justo e o ímpio, do que serve a Deus e o que não serve. Sabedor disto, Abraão apela pela grande misericórdia de Deus, que é a causa de vivermos. “E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher...” (Gn. 19:15a).
“Se porventura houver cinquenta justos na cidade...”. Se houvesse, a cidade seria poupada. Mas o pecado afasta o homem de Deus. Abraão fez o que nós devemos fazer. Começou a interceder pelas cidades. A salvação vem de Deus. “... e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade” (Gn. 19:15b).
“... Se porventura se acharem ali quarenta?...”. Não haveria juízo e as cidades seriam poupadas se houvesse quarenta justos. Mas, certamente não havia. A sentença estava mantida. O juízo estava determinado. “Ele porém demorava-se, e aqueles varões lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher...” (Gn. 19:16a).
“... Se porventura se acharem ali trinta?...”. A intercessão de Abrão não cessava. Se houvesse trinta justos haveria livramento? Certamente. Mas, lamentavelmente, não havia trinta justos nas duas cidades. “... e pela mão de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade”(Gn. 19:16b).
“... Se porventura se acharem ali vinte?...”. Mais uma vez. E Abraão atrevia em falar com o Senhor. Vinte justos. Se houvesse? Veio a resposta: A sentença seria retirada. Mas não ocorreu. “... Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças” (Gn. 19:17).
Conclusão
A oração de Abraão não fez com que Deus revogasse a destruição das duas cidades, mas serviu para que seu sobrinho fosse retirado de lá antes desta destruição. Sempre há algo que Deus pode fazer em resposta às orações de seus servos. “... A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg.5:16). Quanto aos ímpios, eles não se converteram do mau caminho. Deus não retirou o juízo. Eles pereceram.
“... Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei...” (Gn. 18:32).
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