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195 - Temor e Discernimento, Is. 6
 

“No ano que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto...” (v.1).

Introdução

Uzias significa “o Senhor é a minha força”. No livro de Reis, é chamado de Azarias. Reinou em Judá por 52 anos, a partir de 16 anos. Contemporâneo de Isaias. Guerreiro, administrador competente, hábil em organizar e delegar. Ele teve êxito na guerra e na paz, no planejamento e na execução dos projetos de terra e mar.

Estrategista teve vitórias sobre as nações ao derredor. Tinha um exército altamente treinado; foi considerado um engenheiro notável, uma vez que as armas projetadas por ele arremessavam grandes pedras, e atiravam lanças. Possuiu grandes fazendas, construiu reservatórios de água, fortificou torres e edificou a cidade chamada Elate.

Desenvolvimento

“No ano que morreu o rei Uzias...“. O rei Uzias morreu. Limites que nos são impostos. Temporalidade. “... que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco...” (Tg. 4:14). Os homens passam. As posições iam mudar. O trono de Judá estava vazio. E algo notável ia iniciar. Sairia de cena o temporal e entraria o eterno.

“...eu vi o Senhor...”. Isaias tem uma notável visão. Algo que transcendia as coisas desta vida. Ele viu o Senhor. Contemplou o Rei da glória, na Sua majestade e poder. Ele vira e convivera com o rei terreno. Agora, ia prevalecer o eterno. Uzias dormiu. Morrera. Seria passado. O governo seria então do Rei celestial, do Pai da eternidade.

“...assentado sobre um alto e sublime trono...”. Assentado. Estabelecido para todo o sempre. Soberania e majestade. Honra e glória. Autoridade e poder. O que vem do alto é superior a todos. Sabedoria e força. Domínio e digno de adoração e louvor. O Senhor da eternidade. Temor e reverência. O trono sublime do Deus Todo Poderoso.

“...e o seu séquito enchia o templo”. O séquito fala da hierarquia celestial. Em especial, Isaias viu os serafins, que assistem constantemente ao Senhor, cuja função é adoração diante de Deus. Eles tinham seis asas: duas cobriam o rosto (reverência), duas cobriam os pés (desligamento do terreno) e com duas voavam (comunhão).

Conclusão

Temor. “... o principio da sabedoria...” (Pv. 9:10). Uzias, nos últimos anos da sua vida, inflado pelo orgulho dos triunfos, o poder e as riquezas, buscando subverter a lei de Moisés, imprudentemente entrou no templo e tentou oferecer incenso no altar (tarefa reservada ao sacerdote). Ficou leproso e morreu isolado em um palácio.
I
Faltou-lhe discernimento.E morreu o rei Uzias. Humano. Prevaleceria o eterno. A presença do Pai. Isaias viu o Senhor assentado num trono. O Rei da eternidade. Ênfase à figura do Filho, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores. Encher o templo. O governo do EspíritoSanto. Lugar da adoração, do louvor, da glorificação e gratidão.
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“Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas...” (Is. 6:2).