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178 - Descida ao Egito, Gn. 12
 

178 – Descida ao Egito, Gn. 12

“E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito...” (v. 10).

Introdução

Havia fome na terra de Canãa e Abrão desce ao Egito. Ele parte por iniciativa própria. Ele deveria confiar na providência de Deus. O Egito é uma tipologia do mundo. Descer ao mundo é envolver-se com as coisas que ele produz. Ele se expôs desnecessariamente. Apesar da escassez de alimento, em Canaã, ele estava seguro. Uma lição aprendida. Sua jornada seria pela fé. Aprenderia a depender de Deus.

Desenvolvimento

“E havia fome naquela terra...”. Havia fome na terra de Canaã. A escassez de alimentos traz consequências drásticas. Deveria aguardar providências de Deus. Nos anos que viriam, ele aprenderia a esperar somente no Senhor. “E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito” (Mt. 2:14).

“... e desceu Abrão ao Egito...”. Abrão escolheu descer. Esta não era uma boa opção, pois, o Senhor não o enviou para lá. Às vezes, tomamos decisões por instinto humano. Quando consultamos a Deus, temos êxito em nossos projetos. “E esteve lá, até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito...” (Mt. 2:15a).

“... para peregrinar ali...”. Abrão sempre teve orientação do Senhor nas suas movimentações. O Senhor se agrada quando temos disposição para obedecê-lo. É recompensador quando gozamos dos cuidados e da proteção do nosso Deus. “... da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho” (Mt. 2:15b).

“... porquanto a fome...”. A fome não poderia ser justificativa para não ouvir o Senhor. Com o Senhor sempre surge a melhor alternativa. Ele tem o controle de todas as coisas. “Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém...” (Mt. 2:16a).

“... era grande na terra”. Grande fome na terra. Abrão desce ao Egito. Mas o Egito não era rota do mapa da promessa de Deus para Abrão. Ele teria ali dificuldades. Todo alimento do mundo é perecível. “... e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos” (Mt. 2:16b).

Conclusão

Abrão não edificou altar no Egito. O mundo não tem interesse em adorar a Deus. Ao descer para o Egito, ele foi levado para longe da terra da promessa (terra de Canaã), que representava o melhor de Deus para a sua vida. A terra de Canaã era o suposto lugar onde ele deveria estar, pois, o melhor lugar para estarmos é onde o Senhor nos colocou. Logo, Abrão entenderia estas coisas, pois, sua jornada seria pela fé.

“Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto...” (Mt. 2:18a).