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169 – O Tempo da tua Visitação (Lc. 19) |
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169 – O Tempo da tua Visitação (Lc. 19) “... pois que não conheceste o tempo da tua visitação” (v.44).
Introdução
O templo construído por Salomão e reconstruído por Herodes era o centro do poder religioso e político do povo judeu. As tropas romanas do general Tito, no ano 70, tomaram a Jerusalém. E, por outra vez, as muralhas e o templo que Herodes reconstruiu foram destruídos, e o resto da cidade querida voltou a ficar em ruínas.
Somente o muro ocidental de sustentação da esplanada do templo permaneceu em pé. Seria chamado mais tarde de “O Muro das Lamentações”. A destruição do templo constituiu o cumprimento profético da maldição dita pelos judeus no dia que Jesus foi à cruz: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt. 27.25).
Desenvolvimento
“E te derribarão, a ti e a teus filhos...”. Derribar. Causar destruição. Fazer cair. Demolir. Violência e impiedade. O adversário não tem misericórdia. Sua fúria é cruel e assoladora. “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir...” (Jo. 10:10). Seu objetivo é roubar (a alegria da salvação), matar (a fé) e destruir famílias (igreja).
“... que dentro de ti estiverem...”. O propósito do ataque daquele que não ama nossa alma é para os que estão dentro. Interior. Igreja. Os servos lavados e remidos pelo poder do Sangue de Jesus. Pois, os que estão fora já foram escravizados pelo mundo e pelo que ele produz. Iludidos com seus ardis e suas astúcias malignas.
“... e não deixarão em ti pedra sobre pedra...”. Total e completa destruição. Ruína. Caos instalado. Sem piedade, sem compaixão, sem misericórdia. Não havia o que fazer. O choro e a dor de Jeremias. “Cessou o gozo do nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança. Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós...” (Jr. 5:16).
“... pois que não conheceste o tempo da tua visitação”. Ignorar. Rejeitar. Não fazer caso. O tempo profético. “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is. 1:3). Recusaram a Jesus. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo. 1.11).
Conclusão
Jesus estava falando para o povo de Israel. Era profético. Eles não compreenderam. Ignoraram. Não fizeram caso. Vendo a cidade de Jerusalém, chorou sobre ela. E não sabiam o que viria. “Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas” (Lc. 19:43).
“E isto digo, conhecendo o tempo...” (Rm. 13:11a). A igreja fiel tem consciência do momento profético. Conhecemos o tempo da nossa visitação. Somos um templo de adoração ao Senhor. Vida no altar; que precisa ser reparado todas as manhãs. Assim aperfeiçoamos nossa relação com Deus. Candeias acesas, aguardamos o grande dia!
“...que é já hora de despertarmos do sono, porque a nossa salvação...” (Rm. 13:11b).
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