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117 – Pão, Vinho e Prata (Ne. 5)
 

Introdução


Neemias, agora governador nomeado pelo rei Artaxerxes, estava colocando em ordem todas as coisas. Os muros foram reconstruídos e as portas, edificadas. Havia proteção e segurança. Apesar de toda a oposição dos adversários da obra. Agora, a aliança com o Senhor teria que ser restaurada. O povo seria exortado a voltar para o Senhor em obediência e andando nas Suas determinações.

Desenvolvimento

“... os primeiros governadores... oprimiam o povo...”. Os primeiros governadores, Sambalate, Tobias e Gesem, eram, na realidade, inimigos do povo. Opositores, eles ocupavam uma posição política. Não visavam o bem da nação. Pelo contrário. Buscavam seus próprios interesses. Trouxeram toda sorte de opressão para o povo.  

“... e tomaram-lhe pão e vinho...”. Buscavam viver do pão do governador. Favores materiais, políticos e seus interesses próprios. Com toda a sorte de maldade, eles tomaram do povo o pão (doutrina, alimento, palavra) e o vinho (sangue, gozo e a alegria do Espírito). Pão e vinho. Ceia. Comunhão. Corpo. A celebração das vitórias.

“... e além disso, quarenta siclos de prata...”. Com se não bastasse, eles tomaram quarenta siclos de prata (redenção, a grande salvação). Quarenta. As provas de Jesus. Sofrimento. Aflição. Dor. Quando o profético é retirado, entra a opressão, a instalação do caos. A derrota é proclamada e o vil passa a tomar lugar do precioso.

“... ainda também os seus moços dominavam sobre o povo...”. Mais ainda, os seus moços dominavam sobre o povo. Governava a inexperiência e a imaturidade. Pobre povo onde prevalecem os incautos e os neófitos. E Jerusalém vivia assim. A vivência prática não pode ser refém do novato. Neemias teria que mudar esta mentalidade.  

“... porém eu assim não fiz, por causa do temor do Senhor”. Neemias tinha outra postura, outro entendimento. Ele faria a diferença. O motivo era o temor ao Senhor. Neemias sabia muito bem o que isto representava. Ele tinha o governo. No entanto, as decisões e determinações vinham da parte do Senhor, o segredo do seu sucesso.

Conclusão

Pobre nação cujo governo oprime seu povo, onde prevalece a inexperiência, a imaturidade e os seus príncipes são moços desprovidos de senso comum. A cidade de Jerusalém vivia assim. O caos estava instalado e não havia o temor ao Senhor. Neemias implantaria uma nova mentalidade. O governo do Senhor se estabeleceria.
Um novo tempo estava por vir. A aliança seria restaurada e a nação seria reformada.  

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” (Pv. 9:10).