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102 – Milagre de andar sobre o mar (Jo. 6)
 

“... viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram” (v. 19).

Introdução

Jesus havia se retirado sozinho para o monte. Os discípulos haviam descido para o mar em direção à Cafarnaum e já era noite escura. Estavam sós no barco. Os ventos sopravam, fazendo com que as águas se agitassem, tornando-se perigosas. Eles haviam remado por muitas horas, o trabalho estava deficiente, pois os ventos eram contrários.  

Mesmo após presenciarem os sinais e maravilhas, os discípulos não haviam compreendido as grandes coisas que Jesus operava. Tanto que, no meio daquela tempestade, eles pensaram ter visto um fantasma e não conseguiram reconhecer que era Jesus andando sobre as águas, que seriam participantes de algo notável que o Mestre estava por fazer.  

Desenvolvimento

Viram a Jesus andando sobre o mar. O momento era de dificuldade. Dentro do barco, eles enfrentavam os ventos e as águas agitadas. Agora viam alguém andando sobre o mar. Algo humanamente fora de propósito. Seria possível? Era Jesus andando sobre as águas. “E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória” (Lc. 21:27).

E aproximando-se do barco. Jesus se aproximava do barco. Ele sempre está próximo do barco da nossa vida. Nunca estamos sozinhos. Ele se faz presente nos momentos mais difíceis, nas horas mais adversas. O nosso amigo. “... Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria a Escritura?” (Lc. 24:36).  

E temeram. Os discípulos tiveram medo. Poderia ser um fantasma. O medo nos mantém alertados dos perigos que podem acontecer, para que nós possamos, no Senhor, buscar socorro. Deus sempre está pronto para nos abençoar. Devemos colocar nossa confiança no Senhor, Ele é um Deus fiel. “No dia em que eu temer, hei de confiar em ti” (Sl 56:3).

Porém ele lhes disse: Sou eu, não temais. Os discípulos estavam numa situação de desconforto. Ouviram: “Sou eu”. Jesus sempre se faz presente. Pena que às vezes não o reconhecemos. “Não temais”. Se Ele se apresenta, não temos porque temer. “Por um pequeno momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei” (Is. 57:7).
 
Conclusão

Jesus havia deixado os seus discípulos por um curto período de tempo, permitindo que eles enfrentassem sozinhos as dificuldades da travessia. A lição é que sozinhos nada somos, sem o Senhor, nada podemos fazer. Carecemos da sua ajuda. Isso nos faz entender uma verdade extraordinária, a de que, se o Senhor Jesus estiver no barco, tudo vai muito bem!

Temos total dependência do Senhor. Como ovelhas, gozamos dos cuidados do Bom Pastor. Ele nos leva a pastos verdejantes, a águas tranquilas. Não temos porque temer. Ele sempre está pronto para nos abençoar. Ele é Deus fiel. Deus presente. Suas misericórdias e sua bondade são novas todas as manhãs sobre as vidas dos seus servos.