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101 - Milagre da Multiplicação dos Pães e Peixes, Jo. 6
 

101 – Milagre da multiplicação dos pães e peixes (Jo. 6)

“Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos...” (v. 9).

Introdução

A multiplicação dos pães e dos peixinhos é uma maravilhosa manifestação do caráter provedor do Senhor. O nosso Deus é rico em bondade, generosidade e amor. Ele supre todas as necessidades do homem. Materiais e, sobretudo, espirituais. Lamentavelmente, às vezes, falta no coração do homem o sentimento de gratidão. Nossa dívida é enorme.

Jesus se compadeceu da multidão que o seguia. Filipe, experimentando-o, disse: “Onde compraremos pão para comerem?”. Os recursos financeiros eram insuficientes. Mas algo notável estava para acontecer. O rapaz foi solidário e cedeu os cinco pães e os dois peixinhos. Então, Jesus operou o milagre e a necessidade básica da multidão foi atendida.      

Desenvolvimento

“Um rapaz”. Notável a participação do rapaz que doou os cinco pães e os dois peixinhos. Expressiva foi sua colaboração. Ele abriu mão de algo pessoal para o benefício daquela multidão. Deus utiliza o pouco que temos, nossa escassez, para operar grandes coisas, milagres e maravilhas. “... Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At. 20:35).

“que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos”. A provisão daquele momento. Era o que tinham. Na realidade, tão pouco. Mas o pouco que temos nas mãos do Senhor transforma-se em grandes coisas. Nós dependemos da graça; do favor de Deus. “Em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” (At.2:43).  

“Mas que é isto para tantos?”. Representava muito pouco para a multidão. Como fazer diante de uma tão grande necessidade? Algo sobrenatural ocorreu. Uma operação de maravilhas. Grande sinal. Onde o homem nada pode, Deus pode todas as coisas. “Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus" (Lc. 18:27).

“Recolhei os pedaços que sobejaram”. Operação de maravilhas. Notável e extraordinária. Sobejaram doze cestos. Um sinal para o colégio apostólico. Doze cestos. E nada poderia se perder. A ordem era recolher o que sobejou. A bênção de Deus é abundante. “... Dá-me uma bênção... Então lhe deu fontes superiores e as fontes inferiores” (Js. 15:19).

Conclusão

Relevante a participação do rapaz. Temos que saber lidar com a escassez (otimizar recursos) e abundância (não desperdiçar). A escassez nos ensina a depender de Deus. Já a abundância, a sermos generosos ao dar.  “... em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade” (Fl. 4:12).

Compreendemos que tudo o que temos vem da parte do Senhor. São suas providências em nosso favor. Nossa capacidade, nosso talento, nossa competência, nossa sabedoria, nada representa se não tiverem alinhados com o projeto de Deus na nossa vida. Dele, Nele e para Ele são todas as coisas. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fl. 4:13).