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MENSAGEM 079 - A Parábola de Jotão, Jz. 9 |
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079 - Parábola de Jotão (Jz. 9:7-15)
Introdução
No tempo dos juízes, Israel não tinha rei. Eles não eram organizados politicamente nem socialmente como nação, mas viviam como tribos que cultivavam a terra e criavam rebanhos. Gideão foi um dos principais Juízes de Israel, quando o Senhor o chamou para libertar os israelitas do jugo dos amalequitas. A primeira orientação que Deus deu a Gideão foi que ele destruísse os ídolos da casa de seu pai, quebrando assim a influência e a herança que recebera de sua família. Gideão mostrou com isso que estava consciente do chamado do Senhor.
Desenvolvimento
Após a sua vitória contra os seus inimigos, os israelitas quiseram fazer de Gideão seu rei, mas ele não aceitou. Um de seus filhos chamado Abimeleque se apresentou desejando o cargo, e para isso matou todos os seus irmãos, para que não houvesse concorrentes. Um de seus irmãos, o mais novo, conseguiu escapar da matança. Seu nome era Jotão, o qual proferiu uma parábola para todo o Israel, advertindo-o contra o reinado de seu cruel irmão Abimeleque. A parábola fala de árvores que buscavam um rei para reinar sobre elas (as árvores representam os homens).
Oliveira - Tipifica a unção, o derramar do Espírito Santo e os dons espirituais na vida da Igreja. As revelações e a direção que o Senhor pelo seu Espírito tem dado ao seu povo.
Figueira - Representa aquilo que está ligado a Israel como nação. É a profecia que veio através dos profetas do Velho Testamento. As revelações contidas nos escritos dos profetas e na história do povo de Israel.
Videira - Aponta para a Igreja, para o plano de salvação através do sangue de Jesus, o novo nascimento, a doutrina de corpo, o louvor, a glorificação e meios de graça.
Espinheiro - É tudo aquilo que é próprio da natureza humana e que fere os outros. É aquilo que é ruim e que não dá fruto algum. É a mentira, a maledicência, o preconceito, a falta de amor no meio da Igreja. O espinheiro quando se estabelece é como fogo que destrói o cedro do Líbano (Igreja gentílica).
Conclusão
Nós temos que cultivar na Igreja hoje a oliveira, a figueira e a videira. Aquilo que elas representam espiritualmente precisa reinar no nosso meio. Se elas não reinarem, o espinheiro termina reinando, e quando isso acontece, o cedro, que é tipo da Igreja, corre o risco de ser destruído. Podemos citar como exemplo prático o culto profético.
Ele depende da unção e dos dons espirituais, além da profecia e da participação do corpo para ser cumprido. Se a Igreja falhar em cultivar a unção, a profecia e a graça do Senhor, quem vai acabar se estabelecendo é o espinheiro. Ele é a religião, a falta de sabedoria e outras coisas que destroem a Obra do Espírito. A pessoa que cultiva o espinheiro se torna como ele mesmo, isto é, produz espinhos, trazendo um juízo do Senhor sobre sua própria vida.
“Semearam trigo, e segaram espinhos; cansaram-se, mas de nada aproveitaram; envergonhados sereis das vossas colheitas, e por causa do ardor da ira do Senhor" (Jr. 12:13).
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