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075 - A Reconstrução dos Muros, Parte 1
 

075 - A Reconstrução dos Muros - Parte 1

Neemias, notável exemplo de prontidão e liderança. Mesmo estando em cativeiro, na Babilônia, fez o necessário para obter os meios e a permissão para reconstruir os muros de Jerusalém. Estava atento e muito interessado nas coisas da sua terra. Mesmo distante, sua mente e o seu coração estavam voltados para Jerusalém e para os anseios do seu povo.  

1 - Sofrimentos, angústias e tristezas

Neemias recebeu a comitiva de Jerusalém que trazia as notícias. Não eram boas. O povo estava em grande miséria e desprezo, o muro de Jerusalém fendido, e as suas portas queimadas a fogo (Ne. 1:3). O retrato deprimente das consequências pela desobediência do povo, por não ouvir a Moisés e os profetas. Ouvindo, ele se assenta e chora. Por alguns dias esteve lamentando e orando perante o Senhor (Ne. 1:4). O que fazer? Na hora da angústia, a oração é o melhor dos remédios. O começo para busca da solução dos problemas. Foi assim com Neemias, é assim também conosco.

Neemias faz uma oração de confissão de pecados, incluindo ele e a casa de seu pai “... pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” (Ne. 1:6). Faz menção das promessas feitas a Moisés acerca do povo que o Senhor escolhera. Sua tristeza era patente. O rei observa. Nunca estivera antes triste diante do rei. “E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não esta doente?” (Ne. 2:2). Ele abre o coração ao rei. Fala da cidade destruída, da assolação e menciona inclusive o desrespeito com os sepulcros, a memória dos seus pais. Não se conformava com aquele estado de coisas.

2 - Oportunidades e oposições

“Então o rei me disse: Quanto durará a tua viagem e quando voltarás?” (Ne. 2:6). A grande oportunidade se apresentava. Poderia partir para Jerusalém e reconstruir os muros, a cidade amada. Mas teria que regressar. Os servos fiéis e valorosos marcam por onde passam. Neemias era destes que são agradáveis e que sua ausência se faz notar. Ao chegar em Jerusalém, fica três dias perplexo e atônito diante do que os seus olhos viam. Silêncio. O quadro era desolador. Três dias apontam para Jesus, sua morte e sua ressurreição. De noite ele sai, pela porta do vale, para a banda da fonte do dragão e para a porta do monturo (Ne. 2:13).

Noite, o momento profético, a última hora, os últimos instantes, profeticamente falando. Porta do vale, o mundo e todas as coisas que ele produz. Depois a porta do monturo, que fala do lixo, todo entulho da sujeira e do pecado. Assim ele contempla os muros de Jerusalém que estavam fendidos e as portas consumidas pelo fogo. Grande era a sua tristeza. Muito trabalho a ser feito. Reparar os muros, tapar as brechas. Os adversários ao tomarem conhecimento do que planejavam fazer “zombaram de nós, e desprezaram-nos” (Ne. 2:19). Surgiram os opositores. Neemias tinha uma resposta segura “... O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nós levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém” (Ne. 2:20). 

Os inimigos escarneciam, buscando retardar a reconstrução dos muros; mas não eram intimidados. A edificação não parava. Exatamente como nos nossos dias. Muitos se levantam contra, buscando nos desanimar e nos abater. Como Neemias, resistimos. Compreendemos nossa vocação como Igreja destes últimos dias. As brechas são tapadas com oração, jejum, madrugada e vigílias. Não podemos esmorecer nem retroceder. O trabalho nos chama. Muitos ainda precisam conhecer a Obra, e nos compete fazê-lo. Vai alta noite e temos muita terra a ser conquistada. Os dias se findam. Jesus breve vem! Temos que nos apressar. O trabalho nos chama. As pessoas precisam ouvir sobre Jesus. “Assim edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar” (Ne. 4:6).