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066 - Terceira Viagem Missionária de Paulo - At. 18:23 a 21:8 (Parte 4) |
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Antioquia da Síria
O intento do apóstolo nesta viagem era de confirmar na fé os servos, assim como as igrejas. Estiveram com Paulo nesta viagem: Lucas, Timóteo, Erasto e Tito, embora nem sempre juntos, iam seguindo a orientação de Paulo para outros lugares. O lugar de mais atenção foi Éfeso, dando assim ao oeste da Ásia Menor grande ênfase na evangelização dali. As províncias da Galácia e da Frigia foram também visitadas.
Éfeso
Pontos destacados nesta viagem, que duraram dois anos, e que gerou as sete igrejas da Ásia, das quais nos falam o livro de Apocalipse. Não foi sem propósito que Paulo tanta atenção deu ao lugar. - Batismo com o Espírito Santo foi anunciado e recebido (At. 19:2-7); - Confirmação do batismo com água (At. 19:4); - Pregação do reino de Deus, por três meses aos judeus (At. 19:8); - Caminho é o nome que Paulo chama a Obra do Espírito Santo (At. 19:9); - Pregação e contestação na escola de Tirano, todos os dias (At. 19:9-10).
Durante dois anos aos judeus e depois aos gentios a Palavra foi entregue; sinais, libertações seguiram-se e os invejosos incitados pelo maligno levantaram-se querendo confundir. Exemplo disso foram os sete filhos do sumo sacerdote Ceva, que desejavam se identificar com o Evangelho, com o Senhor Jesus e com Paulo (ainda perdura este mesmo tipo de ação nos nossos dias). “Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega” (At. 19:13); respondendo o espírito maligno, disse: “conheço Jesus e bem sei quem é Paulo: mas vós, quem sois?” (At. 19:15). O resultado foi que nus e feridos fugiram daquela casa e o temor caiu e assim os que seguiam artes malignas, trouxeram a Paulo os livros que em praça pública foram queimados. A crendice a deusa Diana sofreu abalo.
Timóteo e Erasto
São enviados à Macedônia. Paulo fica mais um pouco em Éfeso e um grande alvoroço se fez acerca do caminho (expressão repetida, referindo-se à Obra do Espírito). Foi nesta altura dos acontecimentos que o grande tumulto em favor da deusa Diana e de seu templo, instigados pelos artífices de imagens, tendo a frente Demétrio o chefe, teve lugar e a perseguição foi tal que os crentes não permitiram Paulo falar no grande teatro.
Passado todo o alvoroço, Paulo partiu para Macedônia e daí para a Grécia (Corinto), onde passou três meses e devido às ciladas armadas pelos judeus para matá-lo, determinou voltar para a Macedônia (Filipos) outra vez, e foi acompanhado de irmãos de vários lugares. “E acompanhou-o até à Ásia, Sópater de Beréia, e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio de Derbe e Timóteo, e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At. 20:4).
Troas
Lugar onde todos se reuniram junto a Paulo e lá permaneceram sete dias. A ceia do Senhor foi feita. Uma longa mensagem foi dada, Paulo tinha muita coisa a falar-lhes, instruir-lhes. Durante a mensagem um jovem chamado Êutico dormiu, caiu da janela e morreu. Paulo se aproximou do jovem, ele ressuscitou e o povo consolado ainda ouviu Paulo até o alvorecer. Assôs
Chegou por terra e Lucas e os demais que tinham ido de navio o esperavam. Mitilene, capital da ilha de Lesbos. Quios, Samos, ilhas do mar Egeu. Trogilio, Mileto. Em Mileto Paulo manda chamar os anciãos da Igreja de Éfeso e lhes faz um retrospecto do trabalho realizado, apresenta-lhes as expectativas do futuro próximo as quais foram reveladas pelo Espírito Santo (At. 20:22-24).
“E agora, eis que ligado eu pelo Espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que há de me acontecer, senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho minha vida por preciosa contando que cumpra com alegria a carreira que me está proposta, o ministério que recebi do Senhor” (At. 20:22-24).
Ao anunciar-lhes que nunca mais veriam o seu rosto, Paulo queria conscientizar-lhes da Obra que estava em suas mãos. Eles deveriam velar pelo rebanho de Deus, rebanho não de Paulo, mas resgatado pelo Sangue de Deus. Interessante a alusão ao Sangue de Jesus, como sangue de Deus. Admoesta-os ainda, quanto aos lobos devoradores que se haveriam de introduzir contra o rebanho após a sua partida. Ajoelhado, ora e chora com os irmãos, numa séria despedida.
Cós, Rodes, Pátara, Tiro já na Fenícia onde passou uma semana, visitando os irmãos e ali foi avisado através de uma revelação que não fosse a Jerusalém. Levados pelos irmãos de Tiro até o navio, também na praia orou com eles e despediu-se embarcando num navio. Em Ptolemaida, ficou um dia com os irmãos.
Em Cesaréia na casa de Filipe, o evangelista cujas quatro filhas eram profetizas, a eles ajuntou-se outro profeta que tinha vindo da Judéia, que confirmou a profecia sobre a prisão de Paulo em Jerusalém, que lhe fora dado por profetas em Tiro. A vontade de ir ter com os irmãos na festa de Pentecostes, somados ao seu destemor, levaram Paulo a Jerusalém, onde se hospedou com Mnason, que era nascido em Chipre e lá morava, tendo vindo com os servos de Cesaréia.
Jerusalém
Na casa de Tiago, em meio a muito gozo, Paulo contou-lhes toda a viagem. Dentro do templo judeu, vindos da Ásia o acusaram de profanar o templo, porque Trófimo que era grego havia entrado no templo. Paulo foi acusado de sacrílego. Foi arrastado para fora do templo e ferido. Foi salvo pelo tribuno e os soldados, salvo de ser morto.
Contudo foi preso e acorrentado, conforme o Espírito havia profetizado. Ainda que nessas condições, ele fala com permissão do Tribuno, de sua fé, sua salvação e da visão que teve do Senhor (At. 22). “Paulo, tem bom ânimo, porque por mim testificastes em Jerusalém, assim importa que testifiques em Roma” (At. 23:11).
Conclusão
Por esta visão que Paulo teve em que o Senhor assim falou Paulo não foi teimoso ou imprudente, mas apesar de saber o que lhe esperava em Jerusalém, não temeu. A última viagem foi de fato a Roma, pela vontade expressa do Senhor, que lá ele testificasse dele.
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