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056 – Envia-me a mim (Is. 6)
 

Introdução

Uzias reinou por 52 anos em Judá. Foi um rei bem sucedido em Jerusalém, guerreiro e administrador competente. No entanto, veio a corromper-se. Ao oferecer incenso profanou o templo, tornando-se leproso. Ficou isolado até morrer. Neste tempo Deus se manifesta a Isaías. O Senhor buscava alguém para ser enviado, para falar em seu Nome. Deus está sempre buscando alguém que queira entrar na oração, na intercessão. “... Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade” (At. 13:22).

Desenvolvimento

“No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor”.

Uzias morreu. No templo, Deus se manifesta a Isaías. Ele tem uma visão de toda a glória de Deus. Os serafins, com suas seis asas, cobriam os seus rostos, os seus pés e voavam. Temor, reverência e adoração. Como homem Isaías diz: “Ai de mim, vou perecer”. Vivia no meio de um povo rebelde e impuro. Um serafim tocou seus lábios com uma brasa viva que tirara do altar e ele foi purificado do seu pecado. “E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra...” (I Sm. 17:45).
 
“... ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”

Então Isaías ouviu a voz do Senhor, que buscava a quem enviar. Um homem. Alguém disposto e corajoso, que não se intimidasse na batalha. O Senhor estava procurando. Quem irá por nós? (Trindade). Deus busca embaixadores. Representantes. Porta vozes. Missão que coube a nós. Israel falhou como povo que Deus escolheu. A igreja fiel não pode falhar. É já a última hora. Precisamos nos apressar. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado” (Mc. 16:15-16).

“Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.”

Isaías se apresenta. Consciente da sua enorme responsabilidade ele diz: “Eis-me aqui.” Ele viu a glória do Senhor, ouviu a sua voz e tinha que dar uma resposta. Não tinha como esquivar-se. Como servo ele se compromete: “Eis-me aqui.” E disse mais: “Envia-me a mim.” Ele se dispunha. Tinha ciência do que estava por vir. Sabia das dificuldades que seriam enfrentadas. Corajosamente afirma: Eis-me aqui, envia-me a mim. “Vós que escapastes da espada, ide-vos não pareis; de longe lembrai-vos do Senhor, e suba Jerusalém ao vosso coração” (Jr. 51:50).

Conclusão

No tempo que marcou a morte de Uzias, o Senhor começa algo novo em Israel. O profeta Isaías é chamado do meio de um povo impuro, rebelde e desobediente. Compreendeu sua fragilidade e impureza; a enorme necessidade de ser purificado (a brasa viva do altar, o poder do sangue de Jesus). Como Saulo, viu a luz e ouviu a voz. Toda glória e poder de Deus. Se fez disponível. Seria enviado para falar em Nome do Senhor. “E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina” (Is. 29:24).