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054 - Se tu podes crer (Mc. 9)
 

“... mas se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade” (vs. 22-24).


Introdução

Trouxeram o jovem lunático para Jesus, que desde sua infância vivia atormentado. Antes levaram para os discípulos e eles nada puderam fazer. Um quadro deprimente. Estava buscando recursos para a solução do problema. Tudo em vão. Tem um encontro com Jesus. “Se tu podes fazer alguma coisa”. Pedia ajuda para o filho e para si. “Se tu pode crer; tudo é possível para quem crer”. Chorando disse: “Eu creio”. Era incrédulo, mas agora pedia para si: “Ajuda-me.” Em primeiro lugar a bênção era para ele. Teria que conquistá-la. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe...” (Hb. 11:6).      

Desenvolvimento

“mas se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos”.

Questionamento de quem só deseja a bênção. A questão condicional. “Se tu podes”. O Senhor tudo pode! A Ele pertencem todas as coisas. A aflição daquele homem era enorme mas o seu coração estava endurecido. Pedia para o filho e para si. “Tem compaixão de nós”. Era o grito do aflito, do necessitado. Meu filho e eu. “Ajuda-nos”. Julgava não precisar tanto, mas o filho precisava demais. Tinha consciência disto. Compreendia assim. Focava na dificuldade do filho apenas. Também era parte do problema. “Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Sl. 126:3).

“Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê”.

A resposta também teria uma condição: “Se tu podes crer”. Primeiramente precisava ter uma experiência pessoal. A possibilidade é gerada quando eu creio. As muralhas, os gigantes desabam. Deus opera milagres. Libertos da escravidão. Os observadores de fora certamente testemunharão: “... Grandes coisas fez o Senhor a estes” (Sl. 126:2b). Então afirmaremos convictos: Com efeito, podemos declarar que grandes coisas tem feito o Senhor pelo povo que clama pelo seu Nome. “Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cânticos...” (Sl. 126:2a).  

“Eu creio Senhor! Ajuda a minha incredulidade”.

Aquele homem começava a compreender. “Eu creio Senhor!”. A solução do problema estava por vir. O milagre estava por operar. Tudo se torna possível quando cremos. Tenho que declarar: “Eu creio de todo o meu coração”. Ele pedia: “Ajuda a minha incredulidade”. Toda dureza necessitava ser quebrada. Ao tornar-se sensível à voz do Espírito, coisas notáveis ocorrem. As janelas dos céus se abrem. O filho foi liberto. Operou-se então um grande livramento. “E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (At. 8:37).

Conclusão

Quando cremos, Deus opera grandes maravilhas. Somos testemunhas oculares de tudo quanto Ele tem feito no meio do seu povo. Grandes milagres. Grandes operações do Espírito Santo. As pessoas querem ver sinais. Desejam ardentemente a bênção, e às vezes esquecem-se do abençoador. Deus pode todas as coisas. Seus propósitos se cumprem na vida dos seus servos. Ele é Deus fiel que não falha. Nossa esperança está firmada Nele. Assim marchamos convictos, pois o melhor está por vir.

“Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele” (Hb. 10:38).