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052 – Uzias, Vitórias e Queda - II Cr. 26 |
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Uzias significa “o Senhor é a minha força”. Reinou por 52 anos em Judá. Foi um rei bem sucedido em Jerusalém, guerreiro e administrador competente. Teve êxito na guerra e na paz, no planejamento e na execução de seus projetos em terra e mar; em edificar cidades e desenvolver a agricultura e pecuária.
Suas realizações lhe trouxeram grande fama, pois chegou a expandir as terras de seu reinado a ponto de serem igualadas ao tamanho geográfico do tempo em que Salomão reinava. Teve vitórias sobre as nações ao seu derredor, contando com um exército altamente treinado e com equipamento bélico moderno para os dias que viveu. Citaremos algumas características que resultaram as vitórias e prosperidade do rei Uzias:
- Fez o que era reto aos olhos do Senhor (v. 4); - Buscou a Deus nos dias do profeta Zacarias (v. 5); - Seus inimigos foram derrotados (v. 6); - Conquistou territórios do inimigo (v. 6); - Teve a ação direta de Deus em seu favor (v.7); - Passou a ter nome de respeito (v, 8); - Se tornou forte (v. 8); - Sua casa tornou-se forte (v. 9); - Teve prosperidade material (v. 10); - Deus colocou uma multidão de pessoas para ajudá-lo (vs. 11-13 e 15); - Deus o revestiu de autoridade (v. 13); - Deus concedeu-lhe estratégias de guerra que ninguém tinha (v. 14); - Passou a ser reconhecido por desconhecidos (v. 15); - Recebeu uma ajuda extraordinária e incomum de Deus (v. 15); - Tornou-se autossustentável, tinha tudo (v. 15); - A bênção de Deus é durável, Deus o fez prosperar (v. 15).
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv. 16:18). Deixou-se tornar presunçoso, e aos poucos permitiu que a soberba, que no original quer dizer “apodrecer por dentro”, dominasse o seu coração e lhe cegasse. “... e transgrediu contra o Senhor, seu Deus...” (II Cr. 26:16). Veio a corromper-se e sua queda foi inevitável. Falhou, pois Deus não lhe havia designado a função do sacerdócio e a de oferecer o incenso.
Profanou o templo, tornando-se leproso; ficou isolado até morrer. Orgulhoso e ingrato, não deu crédito a Deus por suas vitórias, expôs-se, tornando-se desagradável aos olhos do Senhor. Assim aprendemos a lição que Deus não tira a bênção de ninguém, mas o homem que lamentavelmente a joga fora. “A bênção do Senhor é que enriquece, e não acrescenta dores” (Pv. 10:22).
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