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040 – Caminho de três dias – Êx. 8
 

“Deixa-nos ir caminho de três dias ao deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus, como ele nos dirá” Êxodo 8:27).

Introdução

Israel se preparava para a saída. O tempo de escravidão estava prestes a findar. O Senhor chama um homem. Alguém que falaria em seu Nome. Envia-o a Faraó. Com mão forte e grandes sinais, o Senhor fala para o Egito e Israel. As pragas eram avisos para conscientizar a todos. Deus estava falando sério. O coração de Faraó estava endurecido, impedindo o povo de partir. Exatamente como nos nossos dias. O mundo e as coisas que ele produz visam impedir a nossa saída. Em breve partiremos.

Desenvolvimento

“Deixa-nos ir...” (Projeto, plano eterno, Pai).  

Era a palavra de Moisés para Faraó. Queremos sair. Deixa o povo ir. Faraó com seu coração endurecido não queria perder a mão de obra escrava. Oprimia e açoitava o povo cada vez mais. Mas Moisés insistia: Deixa-nos ir. A partida era eminente. Nada poderia detê-los. Israel pedia passagem. Os sinais eram avisos para o Egito e Israel. Deus estava falando. Nada pode opor-se a sua determinação. “Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente...” (Jó. 37:5).  

“... caminho de três dias ao deserto...” (Getsemâni, Gólgota, a cruz de Jesus).

Morte e ressurreição. O projeto era do Pai. A execução do plano competia ao Filho. Pacto eterno. Não havia ninguém da hierarquia celestial capaz para realizá-lo. Jesus se apresentou por amor às nossas vidas. Ele nos amou primeiro. “Deixou o esplendor da sua glória”. O Mestre que veio a este mundo nos dar a maior das lições. Filho de Deus. Excelente em poder e glória. Morreu na cruz, mas no terceiro dia ressuscitou. “Ele não está aqui, porque já ressuscitou...” (Mt. 28:6).

“... para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus...” (Sacrifício, Sangue, Espírito Santo).

A saída tinha um objetivo: sacrificar ao Senhor. O culto do deserto. O anseio era ser livre do cativeiro, da aflição do Egito e da opressão de Faraó. O Cordeiro imaculado teria que ser imolado. Sacrifício da tarde. Sangue colocado nas umbreiras e vergas das portas das casas. Comer a carne assada no fogo, com ervas amargosas e pães asmos. Cabeça, pés, fressura. Lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado na mão. “... e o comereis apressadamente...” (Êx. 12:11).

Conclusão

A ordem para Faraó era: “Deixa o meu povo ir.” Chegara o momento da saída. Faraó cederia. Os impedimentos seriam retirados. Caminho de três dias no deserto. O objetivo era sacrificar ao Senhor. Como igreja, o idêntico acontece conosco. Abandonamos o Egito e Faraó. Deixamos de ser escravos do mundo. Morte e Ressurreição! O sacrifício de Jesus nos inocentou. Uma nova vida. Um novo e vivo caminho! O Caminho de três dias é a saída da morte para a vida, aonde Deus Pai, Filho e Espírito Santo estão presentes e há novidade de vida. “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é...” (II Co. 5:17).