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038 – Tempo de guerra – Js. 14 |
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“Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, lhe disse: Tu sabes a palavra que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, por causa de mim e de ti. Da idade de quarenta anos era eu, quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra, e eu lhe trouxe a resposta, como sentia no meu coração” (vs. 6 e 7).
“E agora eis que o Senhor me conservou em vida, como disse, quarenta e cinco anos há agora, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e agora eis que já hoje sou da idade de oitenta e cinco anos. E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual a minha força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sair e para entrar” (vs. 10 e 11).
1ª Parte: O TEMPO, A PROMESSA, OS CUIDADOS DE DEUS (DONO)
O TEMPO – Quarenta anos, o tempo da prova. Calebe sabia que os anos não iriam impedir o cumprimento da promessa de Deus para sua vida. Quarenta e cinco anos haviam passado. Ele não se esqueceu do que o Senhor havia falado. Assim, traz à memória de Josué a palavra que o Senhor havia dado a Moisés. A chama estava acessa. A promessa estava viva em seu coração. “Porque ainda um poucochinho de tempo, o que há de vir virá, e não tardará” (Hb. 10:37).
A PROMESSA – O Senhor é fiel. Não esquece sua promessa para conosco. Ainda que alguém a tenha por tardia. Não é homem para mentir. “Porque a promessa vos diz respeito a vós, e vossos filhos, e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (At. 2:39).
OS CUIDADOS DE DEUS – Pronto atendimento. Assistência. Preservação. Conservar em vida. Impedir de deteriorar. Chamado para a vida. Sobreviver. Viver para Deus. Não morrer. “... aos chamados, queridos em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo” (Jd. 1).
2ª Parte: NOSSO TEMPO, NOSSA FORÇA, A GUERRA (MORDOMO) NOSSO TEMPO – Quarenta e cinco anos. Tempo contado. História e trajetória de vida. Nosso tempo contado na Obra de Deus. O grande tesouro que descobrimos. O bem maior. Conhecimento e aperfeiçoamento das doutrinas reveladas. Ensino e governo do Espírito Santo. Alegria da grande salvação. “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Sl. 90:12).
NOSSA FORÇA – Nada faz. Nossa fragilidade. Reconhecimento dos limites impostos. Nossa fraqueza. Dependência da graça, da misericórdia e do favor de Deus. Não nos intimidamos. Parar. Desistir. Não temos opção senão avançar. “... Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti” (2 Cr. 20:12).
A GUERRA – Nossa vida é uma “sucessão de batalhas” travadas todos os dias. A Obra do Senhor responde a todos os anseios da nossa alma. Somos surpreendidos por situações adversas, que visam minar nossa relação com Deus. O mar se agita, e poucos são os momentos de calmaria. Experimentamos reveses, que nos forjam para as pelejas; não abrimos mão da nossa vocação. O Senhor nos chamou para uma grande Obra. Temos consciência disto. A cada dia surgem situações para nos abater.
Os valentes não retrocedem, nem se intimidam. Em vez de dar as costas e fugir encaram as dificuldades criando estratégias de enfrentamento. Os desafios são estímulos para prosseguir e resistir. Foi assim com Calebe, e em nada é diferente conosco. “Nesta peleja não tereis que pelejar; parai, estai em pé, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco” (2 Cr. 20:17).
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