No dia 24/12/17,
tivemos o primeiro culto no Ponto de
Pregação. Com muita alegria minha família e eu abraçamos com amor este projeto.
Saímos a fazer convites e devido à véspera de Natal, somente os irmãos da
igreja compareceram. O Pastor trouxe uma palavra que veio de encontro as nossas
vidas nos alegrando e renovando nossa fé em Cristo Jesus. Na
primeira semana buscamos no Senhor entender propósito do Ponto de Pregação em
nossa casa, uma rua movimentada de carros, poucos vizinhos e muros altos. Tivemos
nossa primeira experiência: Foi
feito um convite a Dona Nely para o culto do Ponto de Pregação. Ela nos recebeu
bem, se alegrou e nos contou que tinha acabado de se mudar com seu neto para
casa ao lado e estava passando por dificuldades (sua saúde e o neto). O Senhor
havia dado um dom com respeito aquela família. A semana passou e depois da EBD fomos
à casa da senhora Nely e reforçamos o convite para o culto do Ponto de Pregação.
Ela compareceu e após o culto recebeu oração, saindo alegre, dizendo que
voltaria com o neto. Na segunda semana tivemos a oportunidade de conhecer o neto
e o convidamos para o culto do Ponto de Pregação; ele educamente confirmou a
presença e compareceu recebendo uma grande benção. Em alguns dias depois conseguiu
um emprego.
O Diácono perguntou-me pelos filhos da minha irmã.
Eu disse: Vai bem. Não comentamos nada para a igreja sobre os dois filhos de
minha irmã. Mudamos para Ipatinga há sete anos. Perdemos nosso pai, servo valoroso da Obra do Senhor em Vitória-ES. Desde
então Pedro (24 anos) e André (20 anos) não mais aceitaram ir à igreja. Servos
de oração, madrugada, conhecedores da palavra, se isolaram completamente. Pedro
terminou a faculdade, trabalha e esta fazendo mestrado em matemática. Permanece
na sua rotina de casa, escola, trabalho. No entanto, André se isolou completamente
de tudo, até dos parentes, se trancando no seu quarto.
Nos cultos do lar, sexta feira, os rapazes sempre
se retiram. Em uma reunião de família cantávamos parabéns para um primo (12
anos) e então Pedro disse: “Não vão orar?” Sua mãe disse: “Ore você”. Ele falou:
“Não sei mais orar, faz tanto tempo”. Então sua mãe disse: “Oramos ao Pai em
nome de Jesus”. Ele se levantou fez uma glorificação pelos dias que o Senhor
concedeu ao primo. Pediu para que o Senhor continuasse abençoando-o e finalizou
a oração em nome de Jesus. Glorificamos ao Senhor pelo seu agir na vida do
Pedro. Sabemos que o Senhor esta trabalhando. Em outro dom o Senhor mostrou que
um anjo constantemente no quarto do André.
Passamos pelo grupo de intercessão, minha mãe, Ana
e eu. O Senhor nos fez promessas maravilhosas
acerca da nossa família. O Senhor revelou um culto na casa da minha irmã. Pedro
iria participar. Andre estaria no seu quarto, mas ouviria os louvores e o
Senhor operaria no seu coração. O Senhor prometeu que os dois serão novamente usados
e que testemunharão do grande poder do Senhor. Disse que o objetivo
deste Ponto de Pregação era para salvação da nossa família. O culto foi
marcado. Oramos, nos consagramos, ficamos em silêncio por uma semana esperando
o momento de falar com eles sobre o culto. No tempo propicio falei. André disse
que ia ficar no seu quarto, mas ao Pedro eu falei, na ousadia do Espírito que
ele deveria participar. O culto aconteceu exatamente como o Senhor mostrou. Pedro
presente, André no quarto. Pedro louvou ao Senhor e acompanhou as orações e se
alegrou no Senhor como há sete anos não fazia. Ele tem demonstrado
sensibilidade ao ouvir a palavra de DEUS.
As bênçãos não cessam. Recebemos uma sobrinha de
Vitória-ES que chegou ao domingo. Foi convidada a ir ao Ponto de Pregação e com
alguma resistência aceitou. Voltando para ES, sua mãe ligou para saber o que tínhamos
feito com sua filha, pois estava diferente, mais calma, responsável, cheia de
planos nos estudos. Perguntou se ela tinha passado no Grupo de Intercessão (mãe
está afastada da Obra). Que a filha estava falando da bênção de um culto
simples que participara. Poucos dias depois, a mãe veio a Ipatinga-MG conferir
o que a filha tinha comentado. Chegou quase na hora do culto no Ponto de Pregação.
Um pouco intrigada, participou. Os irmãos a receberam com muita alegria. Ao
terminar pediu oração juntamente com um sobrinho que a acompanhava. Chegando a casa
disse: “Há muitos anos eu não sentia a presença do Senhor tão forte na minha
vida e toda vez que eu vier aqui vou ao culto do Ponto de Pregação”. O sobrinho
falou: ”Vovó só na sua casa eu tenho experiências com DEUS”.
